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Sábado, 25 Janeiro, 2025
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Política: Para a CDU saída de Miguel Alves “não dignifica a ação política”

A CDU de Caminha considera que a saída de Miguel Alves da Câmara de Caminha para o Governo “apenas confirma o que alguma oposição vinha defendendo e que a CDU sempre assumiu como uma possibilidade”.

Em nota enviada às redações, a CDU lembra que “foram as palavras do Dr. Miguel Alves, e os seus compromissos reafirmados de que cumpriria os seus mandatos até ao fim, que iam adiando a predição que agora se confirma. No quadro da sua ascensão social política, e essencialmente político-partidária, segue o caminho que jamais poderá negar e que alimenta a sua ambição. No entanto, naquilo que ao concelho de Caminha diz respeito, é um exemplo que, uma vez mais, não dignifica a ação política que parte dos partidos ditos do “arco da governação”.

Seguindo o exemplo que o precedeu, também o Dr. Miguel Alves pessoalizou os atos eleitorais e a sua condição de presidente da Câmara Municipal de Caminha, alimentando proximidades e ainda maiores compromissos, também pessoais, com a população. Basta olhar as bandeiras, canetas e outros brindes do Partido Socialista, para perceber que há menos de um ano a população de Caminha elegia não apenas o PS, mas, essencialmente, “Miguel Alves”. É a esse eleitorado que o Partido Socialista, que aceitou essa pessoalização, e que o Dr. Miguel Alves, o beneficiado, têm que explicar as razões desta decisão, não cumprindo com o compromisso que as eleições autárquicas determinaram. Não quererão, PS e Dr. Miguel Alves, que o povo do concelho de Caminha, dos vales o Âncora e do Coura-Minho, ignore a sensação de trapaça eleitoral em que participou, elegendo um para ser outro a assumir o posto, passado tão curto tempo, e sem outra razão que não a vontade pessoal.

A CDU é força de compromisso e por isso, palavra dada, é palavra honrada. A CDU continuará aqui, todos os dias com a população, lutando e defendendo os legítimos interesses dos trabalhadores, das famílias, dos jovens e dos menos jovens, encarando a sua responsabilidade política como um serviço público que jamais pode ser ultrapassado pelos interesses pessoais.

Ao Dr. Miguel Alves desejamos um desempenho capaz de contribuir para soluções que importa tomar e para as quais o Governo se tem tornado pouco eficaz, afastando-se da urgente e necessária intervenção do Estado na política de preços e na oferta dos bens e serviços essenciais, bem como no aumento geral dos salários, das pensões e reformas e na aposta na produção nacional. Mas o melhor será não pedir esse compromisso ao Dr. Miguel Alves, não vá ele, seguindo o seu próprio exemplo, abandonar o compromisso assumido”, sublinha a CDU.

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