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Domingo, 26 Maio, 2024
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Caminha: Grupo não identificado convoca manifestação para quinta feira “contra a corrupção em Caminha”

Esta marcada para esta quinta-feira dia 17 de novembro, em frente à Câmara de Caminha, uma manifestação “Stop Corrupção” “Fora Greenfield”, em frente à Câmara de Caminha.
A manifestação está convocada para as 20 horas, uma hora antes da realização da Assembleia Municipal extraordinária que tera lugar no Teatro Valadares a partir das 21 horas.
Não se sabe quem são os organizadores desta manifestação. Num email enviado ao Jornal C os organizadores explicam o porquê desta manifestação.
“A sistemática e amplamente normalizada corrupção na Câmara Municipal de Caminha ao largo das décadas leva-nos a intervir na rua, simultaneamente à próxima assembleia municipal de dia 17 de novembro, para demonstrar o repúdio da população aos continuados desvios dos fundos, que deveriam ser destinados ao bem estar e aos serviços da comunidade, para projetos de interesse privado e duvidoso.
A Green Endogenous é uma empresa fantasma, gerida por uma personagem duvidosa que já provou fiascos no passado, e a Greenfield é uma empresa afincada no Green-Washing, isto é investimentos com pretensão ecológica mas de realidade poluente e desrespeituosa para a terra que defendemos. As suas iniciativas no leste da Europa demonstram-no, a par das dúvidas a nível de direitos humanos e ambientais. Não os queremos aqui.
As indústrias do sector automóvel que se pretendem implantar a par do projeto estão amplamente relacionadas com os projetos mineiros que nos ameaçavam e a sua cadeia de valores, como a Bosch que se encontra na Aliança Estratégica pelas Baterias. Não participaremos a contribuir à destruição de territórios que são ameaçados pela extração como o nosso foi no passado recente.
Num contexto de precariedade e após largas décadas de emigração forçada para alguns e desmantelamento das actividades económicas ancestrais como a agricultura de subsistência e a pesca local, o investimento em nome de interesses privados não têm vindo a distribuir as riquezas originadas na indústria do turismo intensivo. Isto leva ao sentimento de revolta face a um enésimo desvio de fundos municipais para mais um projeto que não é dirigido à população que bem está desprovida de espaços de cultura, saúde ou de criatividade geridos por si – e não por privados aos quais não podemos aceder pelo caros que são, ou por cunhas da câmara que acaparam os equipamentos e as iniciativas públicas.
Caminha não é uma terra de ladrões, como segundo o mito Cristo teria afirmado a São Pedro. Mas à muito que é governada por eles.
É uma terra de gente humilde, trabalhadora e que ama o seu território”.
Por fim os organizadores da manifestação apelam a todos os participantes “que tragam instrumentos, panelas, alfaias agrícolas e a deixarem o partido em casa”.
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