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Segunda-feira, 17 Junho, 2024
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Caminha: A Guarda, Rosal e Caminha redigiram declaração de interesse para a criação de futura Eurocidade

Os autarcas de Caminha, A Guarda e O Rosal definiram esta semana os pontos essenciais da Declaração de Interesse para a criação da futura Eurocidade, que reunirá os três municípios das duas margens do Rio Minho. O Presidente da Câmara, Rui Lages, recebeu os responsáveis de A Guarda – o Vereador Isidro Lomba Lorenzo, e a Presidente da Câmara do Rosal, Ánxela Fernández Callís, tendo sido elaborado um primeiro documento, cuja redação definitiva terá ainda de ser aprovada pelos órgãos municipais de cada um dos signatários e ainda pela Junta da Galiza e pela CCDR N – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. “A sintonia é total e a vontade de levar mais longe a cooperação, de modo mais formal, também”, informou a Câmara de Caminha em nota enviada à imprensa.

Os responsáveis pelos três municípios acreditam na importância da cooperação transfronteiriça e no reforço dos laços de amizade e colaboração e veem na “Eurocidade” o formato ideal para reforçar essas relações. O documento exprime, aliás, a natureza das Eurocidades enquanto organismos que têm por objetivo a promoção da convergência institucional, económica, social, cultural e ambiental, impulsionando mesmo a utilização de serviços comuns enquanto instrumentos dinamizadores da convivência entre as populações dos diferentes territórios.

Este documento, embora bastante claro e firme em termos de convicções, é ainda uma espécie de esboço do que será a declaração de interesses definitiva. Dividido em quatro pontos, começa por definir o objeto da futura Eurocidade e a sua finalidade. No segundo ponto são elencados os objetivos da Declaração, dele constando 16 pontos bastante abrangentes e que deixam ainda em aberto a possibilidade de se virem a incluir outros aspetos que possam ser considerados necessários.

No terceiro ponto especificam-se as áreas de intervenção, que abrangem a Cultura, Desporto, Turismo, Desenvolvimento Municipal, Recursos Humanos, Educação, Política Social, Meio Ambiente e Gastronomia, entre outros que venham a revelar-se oportunos.

O quarto ponto estabelece as finalidades da futura Eurocidade, desde logo a análise de assuntos de interesse comum; intercâmbio de missões empresariais; intercâmbio de informação, documentação e materiais; organização de feiras, seminários e congressos; intercâmbio de técnicos, especialistas e profissionais; formação e capacitação de recursos humanos; intercâmbio cultural, desportivo e artístico, promoção conjunta e fomento de formas de relação entre agentes, estruturas e entidades públicas e privadas, suscetíveis de contribuir para o desenvolvimento dos respetivos territórios transfronteiriços.

Este foi o terceiro encontro entre responsáveis dos municípios, tendo como ponto de agenda a criação de uma Eurocidade. O segundo aconteceu no passado dia 10 deste mês, no Rosal, juntando a Presidente Ánxela Fernández Callís e o Presidente Rui Lages, além políticos e técnicos, tendo sido classificado como “histórico” e determinante para o início de uma grande aliança transfronteiriça na região do Minho. Na altura ficou agendado o segundo, que hoje aconteceu, e que o Presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, vê como muitíssimo positivo. O clima foi de entusiasmo e “todos os envolvidos estão unidos num espírito de diálogo e na criação de um projeto comum”, sublinha.

Antes, também na Câmara de Caminha, Rui Lages, tinha reunido com o Presidente de A Guarda, Roberto Carrero, tendo sido igualmente abordada, nessa oportunidade, a vontade de criação de uma Eurocidade.

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