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Quarta-feira, 16 Outubro, 2024
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Distrito: “Se for intenção nacional acabar com a pesca, pagamos aos pescadores”, afirma Liliana Silva

Vereadora da oposição caminhense considera impossível a coabitação entre a instalação do parque eólico offshore e a atividade piscatória. Tiago Brandão Rodrigues não gostou que a vereadora se tivesse dirigido ao deputado socialista, acusando-a de estar "a fazer política" na Assembleia da República.

Liliana Silva, vereadora da Coligação O Concelho em Primeiro na Câmara de Caminha, foi a primeira a usar da palavra para responder às questões colocadas pelos deputados dos grupos parlamentares presentes na audição dos pescadores do distrito de Viana do Castelo, que se realizou ontem dia 17 de maio em Lisboa. 

A Comissão Parlamentar foi presidida pelos deputados eleitos pelo distrito de Viana do Castelo, Tiago Brandão Rodrigues (PS) e Jorge Mendes (PSD), em representação das Comissões do Ambiente e Energia e Comissão da Economia e Mar, respetivamente.

Tiago Brandão Rodrigues deu a palavra à vereadora Liliana Silva, a autarca que solicitou o agendamento desta reunião urgente, após recolha com a ajuda das associações de pesca locais e comunidade, em apenas dois dias, de mais de 500 assinaturas em abaixo assinado.

 

Liliana Silva, que já publicamente assumiu a sua posição contra a instalação do parque eólico offshore ao longo da costa entre Viana e Caminha, esclareceu em resposta ao deputado socialista Salvador Formiga, a impossibilidade de coabitação entre a atividade piscatória e a instalação das eólicas.

 

Para Liliana Silva só faz sentido pensar em indemnizações se a intenção do governo for acabar com a pesca ao longo da costa portuguesa, o que lamenta enquanto autarca do alto minho.

 

Tiago Brandão Rodrigues, deputado eleito pelo Partido Socialista no distrito de Viana do Castelo, não gostou que Liliana Silva fosse fazer política para a Comissão Parlamentar, apesar da autarca se fazer ouvir naquele órgão na qualidade de vereadora da oposição caminhense eleita pela Coligação O Concelho em Primeiro. Numa reprimenda com duração de 1 minuto e 15 segundos, o deputado socialista acabaria por corrigir a condução dos seus trabalhos, afirmando que afinal não se fazia no parlamento política autárquica, à semelhança do que acontece nas reuniões de câmara e assembleias municipais.

 

Excertos da audição parlamentar aos pescadores e vereadora da Coligação O Concelho em Primeiro, no passado dia 17 de maio em Lisboa.

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