Os eleitos pela Coligação O Concelho em Primeiro (“OCP”) na Assembleia de freguesia de Lanhelas, estão preocupados com o novo Ancoradouro da pesqueira, recentemente colocado e cuja obra já foi anunciada nas redes sociais.
Segundos aqueles eleitos, “o Ancoradouro é uma obra que já de início apresenta uma falha grave e que transgride a lei das acessibilidades.
Foto arquivo Joana Whyte
Isso mesmo sublinhou ao Jornal C a eleita da Junta de Freguesia da OCP Joana Whyte, que considera que a obra daquele ancoradouro, há muito esperada pela população, foi “uma desilusão” e ficou “muito aquém das expectativas” dos lanhelenses.
Uma obra de mais de 125 mil euros tinha de ser feita acautelando todas as questões decorrentes da lei, mais ainda quando está em causa uma obra do Município de Caminha, comparticipada pela Agência Portuguesa do Ambiente.
“Este Ancoradouro era uma obra necessária, mas que deveria estar bem feita, com corrimões de ambos os lados desde o patamar em cimento, e garantindo a acessibilidade de Todos”, acrescenta a delegada da junta de Lanlehas.
Os eleitos da Coligação lamentam “que se gaste dinheiro numa obra que não permite a acessibilidade a todos, porque se se exige aos munícipes que cumpram a lei nos seus projetos de obras, porque é que o Município não a cumpre?”, questionam.
Segundo os eleitos da OCP em Lanhelas “estão em causa obras públicas, feitas com dinheiros públicos, logo devem ser vistas como investimentos que visam melhorar a vida de Todos (dos Lanhelenses e de quem visita Lanhelas).
Estes investimentos devem ser feitos pensando no futuro: obras bem feitas, seguras, robustas e duradouras.
Neste caso concreto, a obra deveria assegurar que permite o acesso de todas as pessoas. Além deste aspeto, salientamos a necessidade de colocação de um corrimão desde o patamar em cimento, para evitar que ocorram acidentes, concluem.
