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Sexta-feira, 28 Março, 2025
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Caminha: Coligação OCP diz que fim da pesca junto à Ínsua “é fim da identidade do concelho”

Eleitos da Coligação O Concelho em Primeiro solidários com os pescadores da pesca lúdica e desportiva.

Os eleitos da Coligação O Concelho em Primeiro reuniram, ontem, com mais de uma dezena de pescadores para mostrar a solidariedade perante o edital nº 653/2023 de 28 de abril que proíbe a pesca num raio de 600 metros centrado no farolim da fortaleza.

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Esta decisão, segundo Liliana Silva “ não tem justificação plausível, porque se fosse pelas questões de segurança que indicaram, então teriam de proibir a pesca em muitas outras zonas do País. Isto é como proibir que se circule nas autoestradas porque pode haver acidentes, não faz qualquer sentido”, sustenta.

Os eleitos da Coligação fizeram saber que “estão ao lado dos pescadores nesta luta pela revogação deste edital e farão tudo o que estiver ao seu alcance para sensibilizar os responsáveis para uma decisão que foi tomada por imposição e não por auscultação da população que se dedica à pesca lúdica e desportiva”.

Nesse sentido são várias as ações que já estão agendadas “e estaremos ao lado dos pescadores para que a sua voz se faça ouvir, acrescentam os eleitos da OCP.

“Não se entende que numa altura em que a empresa que ficou com a concessão da Insua, inicia as suas atividades náuticas e de diversão, a pesca seja proibida. 

O problema de segurança não se pões para esta empresa? Questionam os eleitos da OCP

A pesca na Ínsua e a pesca ao robalo mais em concreto tem história no nosso concelho.

Faz parte da nossa identidade e alimenta várias empresas.

Como é que, por edital, se elimina a nossa história e as nossas tradições.

Não entendemos, não aceitamos e vamos à luta pela revogação desta decisão”, dizem os eleitos pela OCP.

Liliana Silva deixa a questão no ar “ como é possível andarmos a vender a Marca do famoso Robalo da Ínsua e agora, dizermos que não se vai poder pescar Robalo lá porque alguns entenderam que não querem. Como é possível, não haver ninguém do executivo a fazer frente a esta decisão.  Nós não baixaremos os braços, porque a nossa identidade, as nossas tradições, as nossas empresas e os nossos pescadores merecem todo o nosso esforço e dedicação. Por eles daremos tudo de nós, como sempre o fizemos! “, conclui.

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