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Quarta-feira, 11 Dezembro, 2024
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Caminha: Renovado edifício dos Paços do Concelho sem acesso para deficientes, alerta oposição

A Coligação o Concelho em Primeiro (OCP), lamentou que as obras de requalificação do edifício dos Paços do Concelho em Caminha, recentemente terminadas e inauguradas pelo executivo, não tenham tido em conta o acesso a pessoas com mobilidade reduzida. O reparo foi feito pela vereadora da OCP Liliana Silva no período antes da ordem do dia da última reunião do executivo. A eleita perguntou mesmo como é que uma pessoa de cadeira de rodas que quisesse assistir à reunião de Câmara o poderia fazer(?).

Liliana Silva Rcc 6 Nov 2024 2

Liliana Silva fez votos para que brevemente sejam colocadas plataformas de acesso ao edifício.

 

Rui Lages Rcc 6 Nov 2024 2

Em resposta, Rui Lages informou que neste momento a Câmara estava a aguardar a aprovação de uma candidatura submetida a fundos comunitários para obter apoio para a instalação dessas plataformas que permitam o acesso ao edifício a pessoas com mobilidade reduzida.

 

Liliana Silva voltou ao assunto para lamentar que a Câmara esteja à espera da aprovação de uma candidatura para avançar com a colocação de uma plataforma que custa no máximo 6 mil euros e não a tenha priorizado em sede de orçamento.

 

Liliana Silva a criticar a falta de inclusão da obra realizada no edifício dos paços do concelho.

Recorde-se que esta não é a primeira obra do executivo que não acautela a questão da acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida na sua génese. Isto mesmo tem sido criticado pela oposição e pelos cidadãos em várias outras obras executadas pela Câmara Municipal.

A requalificação da Marginal de Caminha, terminada em 2022, é, segundo a OCP, “uma obra que nasceu torta” e que tem problemas muito graves no que toca à segurança e mobilidade.

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Também a requalificação da Praça Conselheiro Silva Torres, terminada em 2021, foi alvo de duras críticas, primeiro pela existência de “mecos” muito baixos que provocaram inúmeras quedas aos peões – entretanto substituídos – depois pelo mau uso da obra por parte do município ao permitir a passagem de veículos pesados no lajeado que acabou por ceder em diversas áreas – o que levou a diversas intervenções dos funcionários municipais – e também por não estar acautelada desde o início a questão da acessibilidade, como as passadeiras com piso podotátil, entretanto colocadas pelo município à custa dos caminhenses (mais de 40 mil euros), aquando da substituição do lajeado e retirada dos “mecos”.

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