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Domingo, 15 Junho, 2025
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“Caminha: Câmara pagou o dobro pela aquisição de 120 livros sobre o 25 de abril”, publicada a 5 de Abril de 2024

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  1. O texto publicado pelo menos online e na rede social Facebook: “Caminha: Câmara pagou o dobro pela aquisição de 120 livros sobre o 25 de abril”, é falso e sem qualquer fundamento;

  2. Esclarecer que existem duas edições do livro “25 de abril de 1974, Quinta-Feira”, de Alfredo Cunha: uma mais simples (16cmx16cm), com preço a rondar os 30 euros, e uma edição especial (28.5cmx28.5cm), à venda na “Tinta da China”, o editor, por 150 euros;

  3. O 25 de Abril de 1974 devolveu a Portugal a Liberdade, completa 50 anos, não podendo ser pretexto de lutas partidárias mesquinhas que usam a mentira e a calúnia como armas de arremesso;

  4. A Liberdade de Imprensa que a Revolução consagra não é libertinagem ou irresponsabilidade, nem pode servir-se da mentira para fins inconfessáveis;

  5. O Município de Caminha patrocinou a edição do livro “25 de abril de 1974, Quinta-Feira”, tendo recebido contrapartidas para as comemorações dos 50 anos de abril, no Concelho de Caminha:

  6. Aquisição de 120 exemplares da edição especial a um preço simbólico – cerca de metade do valor de capa;

  7. Direito de exibição pública de 3 filmes produzidos especificamente para as comemorações pela Comissão Nacional das Comemorações do 25 de abril;

  8. Direito de utilização das imagens produzidas por Alexandre Farto/Vhils incluídas no livro, para a promoção e divulgação das Comemorações no concelho de Caminha;

  9. Direito de utilização dessas imagens;

  10. Base de dados de imagens de Alfredo Cunha;

  11. Exposição videográfica de Alfredo Cunha relativa ao 25 de Abril para itinerância nas escolas do concelho de Caminha;

  12. Duas conferências;

  13. Encontro de fotógrafos em Caminha sob orientação de Alfredo Cunha, para registar em imagem a passagem dos 50 anos, pós 25 de abril, no concelho de Caminha.

  14. Pelo 25 de Abril Sempre!

Rui Lages
Presidente da Câmara Municipal de Caminha

Caminha: “A Câmara deveria ter a humildade de reconhecer que houve destruição no Castro de Sto. Amaro”, afirmam arqueólogos

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Castro Sto Amaro 4

As obras levadas a cabo pela Junta de Freguesia de Riba de Âncora em 2021 para a criação de um pomar e uma vinha comunitária e ainda a abertura de um caminho de acesso à capela de Santo Amaro, provocaram a destruição de parte de um Castro que ali existe e que está devidamente identificado no Portal dos Arqueólogos. A garantia foi dada ao Jornal C – O Caminhense por Nuno Oliveira e João Fonte, dois arqueólogos que em 2022, depois de uma visita de Nuno Oliveira ao local no âmbito da sua tese de doutoramento, se aperceberam dessa mesma destruição. Na entrevista, os técnicos descrevem quais os passos dados para tentar, junto da Câmara, que fossem tomadas medidas para mitigar os efeitos dessa “destruição”. Os arqueólogos lamentam o silêncio da Câmara a quem acusam de “incompetência” neste caso. 

Preocupados com a destruição de tão importante património, Nuno Oliveira e João Fonte elaboraram uma nota técnica identificando ao pormenor o que ali tinha acontecido depois da intervenção então levada a cabo pela Junta de Freguesia de Riba de Âncora.

Já em 2022, Nuno Oliveira tinha informado de forma informal o gabinete de
arqueologia da Câmara para o sucedido, no entanto até hoje e depois de muitos alertas, a Câmara não só nada fez para minimizar os estragos, como nem sequer reconhece que efetivamente houve destruição naquele povoado antigo, o que deixa indignados os dois arqueólogos.

Perante a ausência de uma resposta por parte da Câmara de Caminha, os dois técnicos entregam o dossier à vereadora Liliana Silva da Coligação OCP que, em outubro do ano passado, denunciou pela primeira vez em reunião do executivo a existência de um “atentado arqueológico no Castro de Santo Amaro” com base na já referida nota técnica elaborada pelos arqueólogos. Da parte da autarquia, nomeadamente do presidente da Câmara, nada foi dito em relação a este assunto.

Mas o assunto não morreu aqui e perante a falta de explicações por parte da autarquia, a vereadora da oposição volta a insistir no assunto numa reunião realizada em novembro de 2024. Ao contrário do que tinha acontecido na primeira reunião em que o assunto foi abordado, Rui Lages respondeu para dizer que não conhecia nem o relatório nem a tese de doutoramento exibidas por Liliana Silva na reunião de câmara em que o problema foi denunciado. Contudo, e depois de consultados os serviços camarários, o presidente da autarquia garantiu que na zona do pomar e da vinha comunitária não existia qualquer impedimento ou condicionante.

Rui Lages garantia ainda que o Castro não estava localizado nas áreas intervencionadas pela Câmara para a criação do Pomar e da Vinha Comunitária, algo que segundo o autarca podia ser comprovado no atual PDM.

Um mês depois, ou seja em dezembro de 2024, após ter ficado a saber que a Câmara tinha reunido no local com a CCDR-N, a vereadora da OCP voltou ao assunto, questionando o presidente numa reunião da Câmara sobre o resultado dessa mesma visita e reunião com a CCDR-N in loco. Liliana Silva perguntou se aquela entidade tinha ou não confirmado a existência de destruição naquele povoado antigo.

Em resposta, Rui Lages garantiu na altura que aquela entidade não tinha verificado qualquer destruição, o que foi contrariado por Liliana Silva. A vereadora acusou o autarca de não estar a dizer toda a verdade porque segundo a eleita a CCDR-N verificou nessa mesma reunião ter havido destruição e que isso mesmo tinha sido atestado pelos técnicos daquela entidade.

Rui Lages insistiu e afirmou que na reunião que manteve em dezembro de 2024 com os técnicos da CCDR-N e na qual também esteve presente o Chefe de Divisão do Urbanismo, o presidente e tesoureira da junta de Riba de Âncora, o arquiteto António Pita Guerreiroenquanto técnico que acompanha estas matérias “por parte da junta de freguesia” – e bombeiros sapadores daquela freguesia, se constatou, através do PDM, que as intervenções executadas no pomar e vinha comunitárias estavam “muitíssimo longe” dos 50 metros da área de proteção da capela de Santo Amaro.

Não satisfeita com as explicações dadas por parte do presidente do executivo, Liliana Silva insistiu na destruição de parte da muralha no Castro de Santo Amaro e lembrou que a Câmara tinha conhecimento do alerta dos arqueólogos, que enviaram um email para o município no início do ano dando conta do sucedido. Segundo Liliana Silva, esses mesmos arqueólogos recorreram posteriormente à oposição “em desespero de causa”, porque a Câmara nada fez.

Mais recentemente, no passado mês de maio, o assunto voltou de novo a reunião de Câmara com a vereadora da oposição a questionar uma vez mais o executivo sobre o resultado da reunião. Em resposta, o presidente da Câmara garantiu uma vez mais, “apoiado em pareceres técnicos da CCDR-N” que estava “tudo bem” com aquele património arqueológico.

Incrédula com as afirmações de Rui Lages, Liliana Silva afirmou que não era isso que constava no ofício enviado à Câmara pela Patrimonial Cultural, IP, a instituição máxima que tutela o Património Cultural em Portugal, com base em informação técnica enviada pela CCDR-N após visita ao local, no qual aquela entidade questionava que medidas de mitigação iriam ser tomadas para reparar os danos provocados.

Ora, segundo a vereadora, ao perguntar isto à Câmara, o Património Cultural, IP admitia “sem sombra para dúvidas” que de facto tinham existido obras ilegais que levaram à destruição de património.

Mas Rui Lages insistiu e voltou a reiterar que segundo as entidades responsáveis, nomeadamente CCDR-N e Património, “estava tudo bem” e que não tinha havido qualquer atentado em zona protegida.

Liliana Silva insistiu que houve destruição da muralha do Castro e lamentou que a Câmara não admita isso mesmo e de uma vez por todas avance com medidas “para mitigar os efeitos dessa mesma destruição”, disse.

Mas segundo o autarca, a Câmara não pode assumir uma situação que desconhece. “Não sabemos se existia ou não ali uma muralha e portanto não podemos repor algo que não sabemos se alguma vez existiu”, afirmou.

Perante o passa culpas e o facto da câmara não assumir a destruição daquele povoado, o Jornal C quis ouvir o que tinham os dois arqueólogos a dizer sobre o assunto.

Nuno Oliveira começou por explicar que detetou a destruição daquele povoado quando efetuou uma visita ao local no âmbito da sua tese de doutoramento.

 

Na altura, o arqueólogo diz ter recolhido no local diverso material que posteriormente foi depositado no museu de arqueologia D. Diogo de Sousa em Braga. De volta ao local em 2024, aqueles técnicos constataram que para além da destruição já verificada em 2022, uma terraplanagem entretanto efetuada tinha destruído ainda mais aquele património arqueológico.

 

Perante a tão “inusitada” destruição, Nuno Oliveira decide elaborar uma nota técnica que envia posteriormente à CCDR-N.

 

 

Mas João Fonte lembra que antes do envio da nota técnica para a CCDR-N, já ele tinha contactado o arqueólogo da Câmara, Sérgio Cadilha, dando conta daquela destruição. O arqueólogo da câmara terá alegado desconhecimento, referindo que “já não havia nada a fazer”. João Fonte lamentou na altura “a falta de vontade” da câmara em resolver aquele problema e reconhecer o erro.

 

Perante a falta de resposta por parte do executivo caminhense, João Fonte decide posteriormente expor o problema à vereadora da oposição Liliana Silva, que se mostrou muito preocupada e levou o assunto a reunião de Câmara em Outubro de 2024.

 

Portal Arqueólogo
Castro Santo Amaro no Portal do Arqueólogo

Os arqueólogos lamentam que a Câmara, desde o primeiro minuto, nunca tenha reconhecido esta destruição, o que consideram o primeiro passo para mitigar o que ali se passou. Dizem ainda que a Câmara não pode alegar desconhecimento, como de resto Rui Lages afirmou em reunião de câmara, pois tiveram o cuidado de informar o executivo do que se estava a passar, havendo registos deste castro desde pelo menos o século XIX, e estando já referenciado em vários trabalhos académicos e científicos, além de constar no Portal do Arqueólogo.

 

Ficha Técnica Castro Sto Amaro Constante Do Pdm Anterior
Ficha Técnica Castro Sto. Amaro no anterior PDM

João Fonte garante que a obra efetuada no Castro de Santo Amaro pela Junta de Freguesia em 2021, nunca poderia ter sido feita sem o devido acompanhamento arqueológico. “Isso é ilegal”, afirmou. Para os arqueólogos, o atual PDM de Caminha, que ao contrário dos anteriores, omite a existência daquele castro, está mal feito e isso é responsabilidade da autarquia.

 

Ofício Ccdr N Obras Ilegais Castro Sto Amaro
Ofício do Património Cultural, IP enviado ao presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages

Ao contrário do que foi afirmado pela Câmara em reunião do executivo, para os arqueólogos o parecer do Património Cultural, IP, com base na informação técnica da CCDR-N, é claro. As obras efetuadas naquele local provocaram a afetação daquele sítio arqueológico e a entidade fala mesmo em obras ilegais. Acrescentam ainda que este ofício foi enviado diretamente para o presidente da Câmara, Rui Lages.

 

Para os arqueólogos e para o Estado, não há dúvidas de que houve um atentado arqueológico no Castro de Santo Amaro em Riba de Âncora, com documentos oficiais que o comprovam.

 

Na impossibilidade de recuperar o que foi destruído, Nuno Oliveira e João Fonte propõem algumas medidas de mitigação. A primeira seria que a Câmara reconhecesse que houve ali destruição. Depois, proceder-se ao mapeamento do local para perceber a sua real dimensão e fazer a devida revisão do PDM de Caminha.

 

Os arqueólogos consideram esta situação “ridícula” e dizem estar cansados de estarem constantemente a discutir o óbvio e a apresentar dados que são negados pela Câmara, a quem acusam de não ter a humildade de reconhecer o erro.

 

Arqueólogos Nuno Oliveira e João Fonte a sublinhar a importância da Câmara reconhecer que houve destruição do património arqueológico no Castro de Sto. Amaro em Riba de Âncora para situações semelhantes não voltarem a acontecer noutros povoados que garantem existir no concelho de Caminha.

Incêndios: Exército começa a patrulhar Serra de Santa Luzia a partir de domingo

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Protocolo Serra Santa Luzia

Os militares do Exército da Escola dos Serviços da Póvoa do Varzim começam domingo a patrulhar e vigiar a Serra de Santa Luzia, numa ação de prevenção de incêndios florestais que se prolonga até 30 de setembro.

Em comunicado enviado às redações, a Câmara do Viana do Castelo revela ter sido hoje assinado o protocolo de colaboração entre o município e a Escola dos Serviços da Póvoa de Varzim, distrito do Porto, para assegurar ações de vigilância e patrulhamento na Serra de Santa Luzia, como acontece desde 2011, após os incêndios no verão de 2005 e 2010 que, entre outros locais, atingiram o “ex-libris” da cidade.

A autarquia explica que a Serra de Santa Luzia é uma “área considerada crítica no concelho, devido ao acentuado crescimento da vegetação e à ausência prolongada de ocorrências de incêndio”.

Segundo dados do Sistema de Gestão de Incêndios Florestais do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), hoje divulgados pela autarquia, “em 2010, registaram-se 405 ocorrências de incêndios rurais no concelho de Viana do Castelo, número que tem descido exponencialmente nos últimos anos”.

Desde 2019, “o número de ocorrências não chega a uma centena anual, depois de 2005 e 2016 terem sido os anos mais alarmantes. Em 2019 foram registadas 84 ocorrências, 89 em 2020, 87 em 2021, 78 em 2022, 70 em 2023 e 52 em 2024”.

Também “a área ardida decaiu consideravelmente, com 4.190 hectares em 2010, 112 hectares em 2019, 71 hectares em 2020, 266 em 2021, 322 em 2022, 101 em 2023 e 253, em 2024”.

O protocolo hoje assinado pelo autarca socialista, Luís Nobre, e o Comandante da Escola dos Serviços, coronel Fernando Manuel Batista da Costa, “tem como principal objetivo assegurar o patrulhamento florestal da Serra de Santa Luzia, numa lógica preventiva e dissuasora, reforçando assim a vigilância desta área sensível”.

O objetivo é “contribuir para a diminuição de comportamentos de risco e, consequentemente, para a redução do tempo de deteção e de resposta a eventuais incêndios rurais”.

O protocolo “impõe patrulhamento diário, operações de vigilância e defesa da floresta, contando com a colaboração de oito militares afetos à vigilância”.

Ao abrigo do protocolo hoje firmado, “a Escola de Serviços compromete-se a disponibilizar viatura e militares para operações de vigilância, mantendo permanentemente informadas as entidades responsáveis (Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho e/ou Companhia de Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo), comunicando-lhes, de imediato, qualquer ocorrência digna de registo”.

Já “a Câmara Municipal de Viana do Castelo compromete-se a fornecer os meios materiais necessários ao cumprimento da missão, comparticipando encargos decorrentes das atividades de vigilância, entre outras obrigações”.

LUSA

Valença: Piscina municipal fecha a partir de 01 julho para obras de 520 mil euros

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Piscina Valença

A piscina municipal de Valença vai encerrar ao público a partir de 01 de julho para ser requalificada num investimento de cerca de 520 mil euros, revelou ontem a Câmara.

Em comunicado enviado às redações, a autarquia do distrito de Viana do Castelo, adianta que a “intervenção representa a mais significativa modernização desde a inauguração do equipamento em 1991 e visa dotar o complexo de melhores condições de conforto, eficiência energética e sustentabilidade ambiental”

A empreitada prevê a instalação de “um novo sistema de desumidificação da nave principal da piscina, a substituição do sistema de ventilação dos balneários, a separação dos vários planos de água, a construção de um novo tanque de compensação na cave, entre outras, intervenções”.

Esta obra, da responsabilidade da Câmara Municipal de Valença, conta com um financiamento de 85% pelo programa Portugal 2030.

LUSA

Um Caminho para Caminha: Município de Caminha e Relações no âmbito Nacional – Ser Ativa na CIM Alto Minho

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“…Al andar se hace camino
Y al volver la vista atrás
Se ve la senda que nunca
Se ha de volver a pisar
Caminante no hay camino,
sino estelas en la mar…”

António Machado Ruiz, Cantares

Um Caminho para Caminha
10. Município de Caminha e Relações no âmbito Nacional
1. Ser Ativa na CIM Alto Minho

O Município de Caminha é integrante de Direito da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho que, no fundo, corresponde à organização do que antes era o distrito, fazendo dela parte os 10 Concelhos da região.

Ao contrário dos antigos Governadores Civis que eram nomeados pelo Governo, os órgãos estatutários dirigentes da CIM Alto Minho são eleitos pelos 10 Concelhos em igualdade de votos e condições.

A CIM Alto Minho tem variadas competências e um orçamento já relevante bem como acesso a determinados fundos comunitários para os programas intermunicipais. Quem dirige e é ativo na CIM, tem acesso a informação em primeira mão e poder para influenciar decisões.

Em 12 anos de Câmara Socialista em Caminha, o nosso Concelho é destratado e desconsiderado na CIM, limitando-se a pagar as “quotas” e ver passar os comboios.

Será esta condição responsabilidade dos 8 anos de Governos Socialistas ou da maioria das Câmaras do Concelho serem socialistas?

– Não, cada município defende os seus interesses e os Governos não têm voto nesta matéria.

A responsabilidade da insignificância do Município de Caminha nos órgãos da CIM é logo revelada pela sua representação na Assembleia Intermunicipal: 3 deputados municipais do PS e 1 da CDU. Como se isto refletisse a Assembleia Municipal de Caminha, simplesmente censurando a OCP e os Presidentes de Junta.

No Concelho Intermunicipal, no qual estão todos os Presidentes de Câmara, nem Presidência nem Vice-Presidência, Rui Lages, como antes Miguel Alves, é apenas mais um por inerência e para fazer cuorum.

Em resumo, na Assembleia Intermunicipal a representação da Assembleia Municipal de Caminha é a única do distrito que não inclui sequer um deputado Municipal da Oposição mais votada. No Concelho Intermunicipal Rui Lages só está lá porque é obrigado.

Se Caminha quiser recuperar o seu papel no Alto Minho, tem de se fazer representar adequadamente na CIM e nos seus órgãos, refletindo a proporcionalidade da vontade dos eleitores na Assembleia Municipal e na Câmara Municipal.

Tem também o novo Presidente de Câmara, de se envolver seriamente e de forma dedicada na Direção da CIM, sendo parte essencial do seu trabalho diário. Só assim poderá defender os interesses de Caminha.

Carlos Novais de Araújo
12 de Junho de 2025

Monção: Bairro com investimento de 5,2 ME para recuperar 50 casas e construir 32

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Bairro Monção

O bairro da Imaculada Conceição, em Monção, está a ser alvo de um investimento de cerca de 5,2 milhões de euros para reabilitar as 50 habitações existentes e construir 32 novas casas a custos controlados, revelou hoje a autarquia.

Em comunicado, aquele município do distrito de Viana do Castelo indicou que já começou a montagem do estaleiro para a construção de 32 novas habitações e respetivos arruamentos naquele bairro de Troviscoso, num investimento de 3,6 milhões de euros.

A intervenção prevista, baseada no projeto da operação de loteamento para a requalificação e ampliação do Bairro da Imaculada Conceição, “compreende sete lotes para habitação unifamiliar a custos controlados”.

A empreitada envolve “a demolição de dois lotes existentes, com habitações em construção pré-fabricada, datada de 1976”.

Está também planeada “a execução de arruamentos, passeios arborizados, estacionamento público e espaços verdes”.

A Câmara vai também prolongar a rua Fernão Magalhães, ligando-a à rua Aristides de Sousa Mendes “a uma cota inferior a sul, que serve de entrada para o centro urbano, a partir da Estrada Nacional 202”.

De acordo com a autarquia, “a criação de mais habitação social no concelho é uma aposta estratégica”.

No âmbito da Estratégia Local de Habitação, o município está a reabilitar as 50 habitações sociais do Bairro da Imaculada Conceição, numa obra orçada em cerca de 1,5 milhões de euros, explicou à Lusa fonte municipal.

“Os trabalhos consistem na reparação/execução de revestimento de paredes exteriores, pintura de paredes interiores, colocação de tetos falsos, bem como substituição de pavimentos, caixilharia, portas e equipamentos sanitários”, descreve a Câmara de Monção numa nota de imprensa.

A empreitada inclui a manutenção/reparação das redes prediais de água, saneamento e eletricidade.

“Nas habitações onde houver necessidade, a intervenção engloba, ainda, a execução da instalação da rede de gás”, acrescenta.

A autarquia esclarece que algumas das casas estão “devolutas e outras em razoável estado de conservação”, pelo que a requalificação é feita “de forma autónoma e diferenciada, de acordo com o grau de debilidade de cada fogo”.

LUSA

Valença: Fortaleza recebe o Peddy Paper “Missão Fortaleza”

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Peddypapervalença

A Fortaleza de Valença recebe o Peddy Paper “Missão Fortaleza”, sexta-feira, 13 de junho, a partir das 10h00, com a participação de onze equipas, num total de 55 alunos do agrupamento de escolas “Muralhas do Minho”.

O desafio é embarcar numa aventura cheia de desafios físicos e intelectuais, sempre com a ajuda do mapa ilustrado de Valença. O objetivo é descobrir os principais legados patrimoniais, identitários e fatos históricos do centro histórico valenciano, assim como as grandes referências do comércio tradicional que dão corpo a este autêntico “centro comercial ao ar livre”.

Os participantes são jovens alunos das escolas de Valença, do 7º, 8º, 9º e 10º ano, que vão, passo a passo, seguir um mapa de pistas recheado de desafios e muitas aventuras pela Fortaleza de Valença.

Este peddy paper tem por missão despertar o interesse pela história local, promover a conexão com a cultura de Valença, reforçar o sentido de pertença, fomentar o cuidado com o meio ambiente, desenvolver competências interpessoais e reforçar o espírito de equipa.

Esta iniciativa desenvolve-se no âmbito do projeto Valença – História e Tradição Comercial, desenvolvido pela Câmara Municipal de Valença e pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e pelo fundo Next Generacion EU.

Natação: Equipa infantil feminina do SCC destaca-se em Vila Real

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Margarida Fernandes, Madalena Magalhães e Matilde Correia preencheram todos os lugares do pódio, conquistando ouro, prata e bronze, respetivamente.

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A Secção de Natação do Sporting Club Caminhense, constituída por Alice Correia, Margarida Fernandes, Maria Pereira, Madalena Magalhães, Matilde Correia, Carmen Ozores, Carolina Malhão, Maria Mel Alves, Mariana Cruz, Mariana Picoto, Matilde Rocha, João Vitoriano, Tomas Rabeca, Matias Gonçalves, Afonso Gama e Martim Pinto participou no passado dia 10 de junho, na cidade de Vila Real, na XX edição do Torneio Cidade de Vila Real.

A equipa participou em mais uma edição do Torneio Cidade de Vila Real, que contou com a participação de 113 atletas em representação de 8 clubes representantes da ANMinho, ANNorte de Portugal e ARNNordeste.

A destacar, a equipa feminina da categoria Infantil do SCCaminhense que conquistou todos os lugares de pódio. No somatório das 2 provas que nadaram, Margarida Fernandes foi a atleta que subiu ao lugar mais alto do pódio conquistando a medalha de ouro, depois das prestações nas provas de 200m Livres e 200m Estilos onde foi 1ª e 2ª, respetivamente. Madalena Magalhães foi medalha de prata alcançando o 1º lugar nos 100m Livres e 100m Costas. Matilde Correia foi medalha depois de ter alcançado os 1º lugares na prova de 100m Mariposa e 200m Estilos.

No total foram conquistadas 19 medalhas tendo contribuído também para este medalheiro os atletas: João Vitoriano foi 1º nos 100m Costas e 200m Estilos; Matias Gonçalves 1º nos 100m Costas; Martim Pinto 2º nos 200m Estilos e 3º nos 200m Livres; Afonso Gama 2º nos 100m Mariposa e 3º nos 200m Estilos, Carmen Ozores 3ª classificada na prova de 100m Livres; Mariana Picoto foi 3ª classificada nos 100m Costas; Alice Dantas foi 1ª na prova de 100m Bruços e 3ª nos 100m Mariposa;

Para além dos resultados individuais destacou-se também a estafeta feminina de 4x100m Estilos, constituída por Madalena Magalhães, Alice Correia, Matilde Correia e Margarida Fernandes, que alcançou o terceiro lugar da geral.

Já no próximo dia 21 de junho estes mesmos nadadores participarão em S. João da
Madeira em mais uma edição do Torneio AEJ.

Cantinho Imobiliário – Programa 094

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Cantinho Imobiliário é uma rubrica semanal da Rádio Caminha sobre o mercado imobiliário.

Todas as semanas, Fernando Costa, da Remax Move Nautica Caminha – Equipa Fabiano Ferreira, dá informações acerca da compra, venda e arrendamento de propriedades, tanto para vendedores como para compradores.

Ofertas múltiplas, open houses (casa aberta), informações sobre o mercado imobiliário em Caminha e no Alto Minho, e até novidades da Remax Move Náutica, Equipa Fabiano Ferreira.

Ouça aqui a rubrica desta semana: