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Quinta-feira, 25 Abril, 2024
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Alvarinho, um vinho único

 


Equilibrado, ímpar e original, o vinho alvarinho nasce num território único no mundo.
Proveniente de uma casta singular, é fruto de uma produção muito limitada e por isso exclusiva.
Criado por homens que amam o culto da vinha e a excelência do vinho Alvarinho é um vinho de paladar leve e fresco, cor citrina e aroma delicado. Dizem os entendidos que se trata de uma riqueza de extrema raridade. Um vinho tipicamente português, a casta Alvarinho é uma das mais importantes variedades da Região dos Vinhos Verdes e um dos mais premiados internacionalmente.

A região
Monção e Melgaço pertence à Região Demarcada dos Vinhos Verdes, uma das regiões vitícolas mais antigas de Portugal. Esta região centenária situa-se no noroeste de Portugal e o facto de se encontrar inserida num anfiteatro natural, protegida a norte e a sul, a este e a oeste por fragas e serranias, conferiu-lhe características únicas para a produção de monovarietais de alvarinho.

Em 1989, fruto da existência do Terroir de Monção & Melgaço foi atribuído uma Denominação de Origem aos monovarietais de Alvarinho produzidos nesta região. Este Terroir que induz no vinho características únicas, é resultado de uma conjugação de fatores humanos e naturais, nomeadamente as características únicas da morfologia e composição química do solo, associadas a uma experiencia secular a cultivar e a produzir monovarietais de Alvarinho. A dedicação dos viticultores à produção da Alvarinho tornou esta casta extremamente bem adaptada à região, sendo somente aqui que ela revela todo o seu potencial, produzindo vinhos que se distinguem pela sua riqueza aromática, elegância e complexidade no sabor, bem como por ser um vinho de corpo inteiro com teores alcoólicos relativamente elevados e com uma acidez equilibrada

A casta
A Alvarinho é uma casta branca autóctone da sub-região de Monção & Melgaço. É medianamente vigorosa mas bastante rústica, com um elevado índice de fertilidade, apresenta com frequência 3 inflorescências por lançamento, dando origem a cachos muito pequenos, alados e medianamente compactos, o que torna uma casta pouco produtiva. Esta característica é contemplada nos estatutos da região, que lhe fixa um rendimento máximo por hectare inferior às restantes castas. Esta casta exige terrenos secos para potencializar a qualidade do vinho a que dá origem, sendo uma casta precoce no abrolhamento e na maturação. Produz mostos muito ricos em açúcares e, apresenta um razoável teor em ácidos orgânicos.

O vinho
Os monovarietais de alvarinho de Monção & Melgaço distinguem-se pela sua riqueza aromática, elegância e complexidade no sabor, por ser um vinho de corpo inteiro, com teores alcoólicos relativamente elevados e com uma acidez equilibrada. O Vinho Alvarinho caracteriza-se por apresentar uma cor intensa, palha, com reflexos citrinos, aroma intenso, distinto, delicado e complexo, que vai desde o marmelo, pêssego, banana, limão, maracujá e líchia, a flor de laranjeira e violeta, a avelã e noz e a mel, sendo o sabor complexo, macio, redondo, harmonioso, encorpado e persistente.

Sugestões de consumo
O vinho Alvarinho é um vinho de corpo inteiro adequado a diversas ocasiões. É um vinho excelente para diferentes combinações gastronómicas, desde o acompanhamento de pratos de peixe, mariscos, saladas, carnes de aves, queijos e gastronomia oriental, sem nunca esquecer a nossa gastronomia tradicional.

Mas o consumo de Alvarinho não se resume à associação com a gastronomia. O vinho Alvarinho é perfeito para diversos momentos ao longo do dia, como um momento de descontração a seguir a um dia de trabalho, momentos de diversão com um grupo de amigos ou mesmo celebrar uma ocasião especial com um espumante de Alvarinho.

10.ª edição da Essência do Vinho

O Copo
A escolha adequada do copo onde consumir um Alvarinho é fulcral para que o momento de consumo se torne numa experiência emocional inigualável. Os enólogos das empresas da região após uma análise criteriosa definiram o copo ideal para o consumo de Alvarinho.

Caso não tenha a oportunidade de consumir o alvarinho no copo oficial da casta, opte por consumir num copo com alguma capacidade para permitir algum contato com ar, podendo assim descobrir a riqueza aromática que caracteriza os monovarietais de Alvarinho.
Se pretender desfrutar de um fabuloso espumante de alvarinho opte um copo tipo Flûte, indicado para o consumo de espumantes.

A Temperatura
A temperatura correta é fundamental para possa retirar partido da riqueza aromática da casta alvarinho, sendo que temperatura aconselhada situa-se entre 10º e 12º.
Um vinho que esteja à temperatura ambiente após a colocação num frappé com água e gelo será necessário esperar 15 a 20 minutos, e o vinho encontrar-se-á na temperatura ideal para a vivência de uma experiência única. No caso de o vinho estar no frigorífico, estará demasiado frio sendo necessário esperar uns minutos para que o vinho adquira a temperatura ideal para ser bebido. Caso contrario, o vinho poderá encontrar-se “fechado” e não tirará partido dos maravilhosos aromas desta casta.

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Curiosidades
O primeiro rótulo conhecido de vinho Alvarinho foi da “Casa de Rodas” do concelho de Monção, no início dos anos 20. No entanto a primeira empresa a ser constituída como produtora de Alvarinho foi a empresa Vinhos de Monção, Lda, com a marca “Cêpa Velha”. A Vinhos de Monção, Lda juntamente com o Palácio da Brejoeira e Adega Cooperativa de Monção, criadas em 1938, 1958 e 1976 respetivamente, impulsionaram um elevado investimento no Alvarinho.

De acordo com Cerqueira Machado, em 1960 existiam 2 tipos de Alvarinho, sendo um “detestável, ardente, sem afrutamento por ser colhido meio verde, para fugir à exagerada graduação provocada pelas enxertias, e é esse que aparece, até nas pensões ou restaurantes para o desacreditar entre os apreciadores competentes”. O outro, o que o classificava como um bom Alvarinho, devia “ ser mais ou menos seco, de boa graduação sem se sentir ardência, cor de limão, perfeitamente limpo e cristalino, sem o mínimo vestígio de fermentação ou espuma que só aceitável em vinho inferiores”.
Segundo a obra realizada pelo Conde d’Aurora em 1962 intitulada “Itinerário do primeiro vinho exportado de Portugal para a Grã-bretanha”, o primeiro vinho a ser exportado para aquela país não foi o vinho do porto, mas sim o vinho de Monção.
Conde D’Aurora refere que existem referências de ingleses estabelecidos em Monção e em Viana do Castelo, onde estava sedeada uma importante firma britânica “Hunt Roop Teage & C”, grande importadora de bacalhau e exportadora de vinhos. Segundo José Cerqueira2 o vinho era transportado pelo rio, partindo da freguesia de Cortes ou Lapela no concelho de Monção, e seguia para Viana onde era trocado por bacalhau. Conde D’Aurora refere que existem referências que em 1353 realizaram-se trocas de vinho verde por bacalhau e em 1678 fornecimento de vinho verde à British Naval Comissioners, na barra de Viana.

 

Produtores de Monção e Melgaço lutam para não perder “denominação exclusiva”

4Os produtores de Vinho Alvarinho da sub-região de Monção e Melgaço continuam em conversações para defender a “denominação exclusiva” da produção de Vinho Alvarinho que os restantes produtores da área da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, (CVRVV), querem ver alargada.
A CVRVV quer que a rotulagem como “vinho verde alvarinho passe a estar disponível em toda a região, mas os produtores de Monção e Melgaço, que detêm essa exclusividade, não pretendem abdicar dela sem as devidas contrapartidas.
A polémica já dura há um ano, depois de uma queixa apresentada na Comissão Europeia por um produtor da região dos vinhos verdes. Desde aí, muitas têm sido as reuniões para se tentar chegar a um acordo, uma tarefa que não se tem revelado fácil.
Como resultado da queixa apresentada, a Comissão Europeia considerou existir uma “discriminação” entre os produtores de Monção e Melgaço e os restantes produtores de vinhos verdes, no que à produção de Alvarinho diz respeito.
Nesse sentido Bruxelas concedeu 60 dias ao Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) para justificar o porquê desta regra que considerou “abusiva”.
3O prazo terminava em novembro mas o IVV pediu a prorrogação, justificando que “as discriminações e limitações à livre concorrência podem ser justificáveis ou não, e por isso antes de responder o IVV quer tentar encontrar um consenso entre os produtores”.
Até 31 de Janeiro deverá ser encontrada uma solução consensual.
De facto existe uma larga maioria de produtores favoráveis à liberalização da denominação de origem do Vinho Verde Alvarinho, mas a questão está a gerar um forte descontentamento junto dos produtores de Melgaço e Monção.
Apesar das divergências, o presidente do IVV acredita que é possível encontrar uma solução de compromisso.
Para os produtores da sub-região de Monção e Melgaço a manutenção da exclusividade é fundamental não só como garantia da singularidade e da fama já conquistada pelo vinho alvarinho, mas também pela extrema importância que a sua produção tem para a economia local.
Segundo dados da Associação de Produtores de Alvarinho, esta é uma atividade que reúne nesta sub-região demarcada centenária, 60 produtores e 2 mil viticultores que produzem seis milhões de quilogramas daquela uva, anualmente.
A seleção das melhores uvas dá origem a mais de 1,5 milhões de garrafas de vinho alvarinho e representa um volume de negócios anual de 20 milhões de euros.
A exportação representa 10% do total das vendas anuais do vinho alvarinho, principalmente para mercados da América do Norte e norte da Europa, alem de outros países com forte presença portuguesa, como é o caso de França.
Por outro lado esta é a casta cuja uva mais rende aos produtores, chegando a valer 1,10 euros o quilo.
1O alargamento desta denominação ditaria uma inevitável diminuição do preço que é pago por quilo de uva, uma situação que preocupa os produtores daquela região.
No passado dia 10 de dezembro realizou-se uma segunda reunião que reuniu representantes do IVV, da CVRVV e da Associação de Produtores de Alvarinho de Monção e Melgaço.
A reunião “correu bem” mas por enquanto ainda não há acordo.
No final do encontro o representante do IVV considerou que se o alargamento avançar é preciso arranjar forma de dar visibilidade à sub-região de Monção e Melgaço.
“Algo tem que ser feito ao nível da promoção e da própria rotulagem”, sublinhou, acrescentando que isso mesmo “está previsto no documento base que a CVRVV preparou e entregou às duas partes na primeira reunião.
A rotulagem pode passar por “um selo” próprio para os alvarinhos de Monção e de Melgaço, podendo criar-se uma nova designação, como por exemplo “Alvarinho Clássico” ou “Alvarinho Premium”, vincando desta forma a sua grande qualidade.
Nesta matéria o vice-presidente do IVV revelou ter-se avançado “qualquer coisa”.
Em discussão está também o prazo para a introdução das novas regras, que segundo o vice-presidente do IVV diz deve ser “gradual”.
O documento da CVRVV propõe cinco anos, a partir de 2015, sendo este um ponto em que “não se evoluiu muito”.
Mas também não pode ser longo, advertiu, “sob pena de se estar a adiar o problema”.

“É preciso que a sub-região de Monção e Melgaço se reorganize e tenha cada vez mais vontade de ser mais competitiva”

Miguel Queimado – Presidente da Associação de Produtores de Vinho Alvarinho


MigQJornalC (JC) –
A possibilidade da “denominação exclusiva” do Vinho Alvarinho se poder vir a estender às restantes zonas de produção já é um dado adquirido ou há ainda muito para negociar?

Miguel Queimado – (MQ) – A partir do momento em que ainda decorrem as negociações, nada é garantido ou adquirido. Só quando acabarem as conversações é que poderemos ter alguma conclusão sobre o futuro da sub-região de Monção e Melgaço e no que diz respeito à questão do alargamento ou não.
Em primeira análise aquilo que nós estamos a conversar é uma estabilidade entre a zona demarcada e uma procura de entendimentos. Ou seja, o que nós pretendemos é que se crie uma estabilidade e uma regra, e que a sub-região de Monção e Melgaço garanta o seu futuro numa estratégia de valor como sempre aconteceu ate hoje.
Ao mesmo tempo também é preciso garantir que os alvarinhos que são produzidos fora da sub-região de Monção e Melgaço, sejam produzidos com regras tão exigentes como as nossas. Essa é a nossa maior preocupação, exigir que o resto da sub-região demarcada que atualmente já produz alvarinhos, esteja no mercado de acordo com um conjunto de regras que garanta a correta perceção pelo consumidor. Caso contrário estão no mercado com um conjunto de regras que não são corretas para o mercado nem na concorrência connosco. É nessa procura de pontos de estabilidade da regra que nós estamos e por isso nada é garantido. Só quando acabarem as conersações é que haverá uma decisão sobre o futuro.

JC – Mas vocês produtores de Monção e Melgaço, vão continuar a lutar por esta exclusividade?

MQ – Nós vamos continuar a conversar com a região demarcada numa procura de equilíbrios. A questão da exclusividade ou não depende dos equilíbrios encontrados. As conversações são muito mais profundas do que a simples questão da regra que existe hoje em dia. O grande problema da região demarcada em relação aos alvarinhos e à sub-região de Monção e Melgaço em particular, é que nunca olhou com olhos corretos para os alvarinhos que estão a ser produzidos fora de Monção e Melgaço há mais de vinte anos e que são produzidos debaixo de regras muito pouco interessantes. E quando eu digo muito pouco interessantes, quero dizer que são extremamente facilitadoras e colocam no mercado alvarinhos que não são 100 por cento alvarinho. O que acontece é que as pessoas compram alvarinho que têm 15 por cento de outra casta, e isso vai permitir produções massivas que não têm em conta a qualidade da matéria prima. O que nós procuramos e aquilo que é a nossa grande preocupação, é garantir que as regras sejam cumpridas e sejam mais exigentes. Não há regra que nos possa valer se estivermos no mercado a concorrer contra monovarietais que não são na sua essência monovarietais.

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JC – Podemos estar a falar em grandes diferenças na qualidade do vinho?

MQ – Estamos forçosamente a falar em diferenças na qualidade do vinho. A partir do momento em que o resto da região demarcada pode produzir alvarinhos com o dobro de produção por hectare em uva, a matéria prima não será certamente a mesma. A partir do momento em que o monovarietal alvarinho fora de Monção e Melgaço pode ter 15 por cento de outra casta e não deixa de ser monovarietal, então não será certamente o mesmo vinho .
Entendemos que isto não é correto e por isso precisamos de nos sentar para conversar porque se do outro lado pretendem a alteração de uma regra, nós também pretendemos que outras regras sejam alteradas. São estes pontos de equilíbrio que nós procuramos.

2JC –Para além da qualidade do vinho o que é que está mais em jogo? Podemos falar em no preço que é pago ao produtor?

MQ – Não acredito que o problema seja uma questão de preço. Tudo depende da estratégia que cada produtor utilizar mas isto é nesta sub-região e em qualquer outra região vitivinícola do país. A questão do preço depende muito do posicionamento da marca do produtor e da sua estratégia. Nós, em primeira linha, pretendemos proteger o preço do viticultor porque esse é o único agente que não pode interagir com os demais.

JC – O vice-presidente do Instituto do Vinho e da Vinha (IVV) defendeu, como uma das medidas de proteção da sub-região, a criação de um selo próprio para Monção e Melgaço. Acha que esta seria uma boa solução para se distinguir os vinhos que são produzidos naquela sub-região e os restantes.

MQ Essa solução será uma das variadíssimas soluções que teremos que encontrar. Se me pergunta se é essa que me vai garantir de futuro, eu repondo-lhe que não, não é de todo. É mais uma a juntar a outras que estão neste momento em cima da mesa. Acima de tudo é preciso que a sub-região de Monção e Melgaço se reorganize e tenha cada vez mais vontade de ser mais competitiva e integre no mercado, como qualquer outro produtor de vinhos. A estratégia que nós temos que seguir em Monção e Melgaço não é diferente da que qualquer outro empresário tem que seguir. Temos que continuar esta estratégia que temos tido até hoje que é defender os nossos vinhos.
É certo que precisamos de uma marca coletiva e a nossa marca é Monção e Melgaço, e é essa que tem que vingar no mercado. Nós temos que procurar transferir o valor da marca alvarinho para a marca Monção e Melgaço. Apesar do alvarinho ser uma casta é importante que se torne numa marca conhecida, É por isso que anda tanta gente atrás dela.

8JC – Alvarinhos há muitos, mas podemos afirmar que o de Monção e Melgaço é diferente?

MQ – Sem dúvida. De facto é preciso que o mercado perceba que alvarinhos há muitos, mas o de Monção e Melgaço é único e é daqui, desta região.

JC – Os autarcas de Monção e Melgaço tem-se empenhado muito nesta questão. Considera que se corre o risco da questão vir a ser politizada ou pelo contrario, o empenho dos autarcas é fundamental nesta matéria?

MQ – Eu considero que é perfeitamente legitimo e normal que os autarcas participem nesta questão. Eu próprio, enquanto presidente da Associação de Produtores de Alvarinho, sempre convidei os autarcas a reunirem connosco e a discutirem este assunto. Se há pessoas nesta sub-região que decidiram politizar a situação e decidiram cavalgar na procura de dividendos políticos, isso é quase inevitável.
A verdade é que esta é uma questão muito importante para a região e por isso mesmo os autarcas devem ser envolvidos. Os produtores agradecem a atitude pró-ativa que os autarcas têm tido ao longos dos últimos 30, 40 anos.
7Uma coisa é certa, as decisões têm que ser tomadas a dois níveis e a decisão, em primeira linha, está nos produtores. São eles que têm que perceber o que é melhor para o seu negócio e depois articular com os autarcas qual será a melhor estratégia para proteger o território.
O alvarinho de Monção e Melgaço é mais do que um vinho, é um território, é uma paixão. É um conjunto de caraterísticas culturais da sociedade de Monção e Melgaço, que introduzem valor e transformam a marca Monção e Melgaço, uma marca diferente.
O Alvarinho não é só um vinho, é toda a história de uma cultura e identidade de uma comunidade e é por isso que o envolvimento do poder local e da restante população é muito importante. As conversas sobre negócio têm que ser deixadas para os produtores, as conversas de estratégias coletivas com a sub-região e sobre o futuro, essas, têm que ser resolvidas com os autarcas.

JC – Podemos dizer que neste momento ainda há muita coisa para negociar?

MQ – Podemos dizer que há muita coisa para conversar. Estamos a falar de uma assunto complexo, que envolve uma população enorme de viticultura aqui da região, estamos a falar em dois mil viticultores, 60 empresas e é preciso garantir que esta sub-região continue a ter um futuro risonhos como teve até hoje. Tenho a certeza que as conversas nunca se esgotarão, estamos constantemente a lutar e a perceber qual será o caminho de Monção e Melgaço.

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