2024 proporcionou uma feira histórica, com três dias de certame e uma das maiores enchentes de sempre.
O bom tempo e a proximidade ao fim de semana ajudaram, nos três dias de feira, atraindo uma verdadeira multidão, sobretudo, no dia 1 de novembro.
Celebrando um ano com a classificação de Património Cultural Imaterial (PCI) de Portugal, a secular feira, “a mãe de todas as feiras”, mostrou todo o seu esplendor para gáudio de uma multidão de portugueses e espanhóis que encheram o recinto estes três dias.
Para assinalar a atribuição do galardão do PCI foi descerrada uma placa evocativa, na lateral da Capela de São Bento, num ato que contou com a presença de várias entidades.
O Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, destacou, no momento, que “este título é uma honra e uma responsabilidade para todos nós que nos motiva a trabalhar, ainda mais, pela preservação e valorização deste certame”.
Mais de 400 tendas deram corpo a este autêntico escaparate comercial onde se vendeu de tudo, com destaque para os setores do vestuário e calçado, dos têxteis-lar, das louças, dos utensílios agrícolas, das emblemáticas tasquinhas, do gado caprino, ovino e equídeos, dos produtos do campo, das maquinarias agrícolas, entre tantos outros.
Nas Noites dos Santos manteve-se a tradição de provar os vinhos novos e saborear os petiscos locais como os rojões, as moelas, as bifanas, ao som das concertinas e das desgarradas que foram animando as noites.
Na Pista das Corridas os ginetes mostraram, mais uma vez, a beleza do nosso cavalo, o Garrano. As corridas de cavalos, em passo travado, decorreram no dia 1, durante a tarde. O número de aficionados encheu por completo as laterais de pista. O número de cavalos, ginetes e aficionados tem crescido, nestes últimos anos, dando um colorido e vida muito especial ao certame.