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Terça-feira, 29 Abril, 2025
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Um Caminho para Caminha: Desporto e Cultura – Operacionalizar Ações Escolas-Clubes-Associações

“…Al andar se hace camino
Y al volver la vista atrás
Se ve la senda que nunca
Se ha de volver a pisar
Caminante no hay camino,
sino estelas en la mar…”

António Machado Ruiz, Cantares

Um Caminho para Caminha
5. Desporto e Cultura
c. Operacionalizar Ações Escolas-Clubes-Associações

Esta foi a semana do “bodo aos pobres” do herdeiro miguelista na Câmara Municipal de Caminha. Um apoio ali, um subsídio acolá, tomem lá umas migalhas, e não se queixem, que assim chega para todos.

Tem sido assim nestes últimos 10 anos, com o mesmo regulamento enviesado, que tudo permite e a nada obriga. E foi assim especialmente, em 2017 e 2021, com mais valores a serem distribuídos, na pretensa magnanimidade daqueles que apenas tem como objetivo ser reeleitos, para continuar a dispor a seu belo prazer do usufruto do que não lhes pertence: o dinheiro dos impostos dos caminhenses e dos portugueses.

Para este executivo que governa Caminha, numa dinastia pouco republicana e nada ética, tudo são apostas, como se a Câmara fosse um casino. Apostar significa entrar num jogo de azar, só por milagre de sorte.

Quem governa de aposta em aposta, sem estratégia e sem visão, não poderá nunca ser capaz de implantar rigor na organização e métodos de trabalho na operacionalização de objetivos SMART.

SMART quer dizer SIMPLES, MENSURÁVEL, ATINGIVEL, RELEVANTE E TEMPORIZADO. Será que alguém viu isto em alguma das decisões, deliberações, protocolos, subsídios, apoios ou afins que que a Dinastia miguelista mostrou nestes 12 anos?

Ora, se são incapazes porque incompetentes, para sequer definir objetivos, como poderão definir, organizar e operacionalizar seja o que for?

-Responderá o herdeiro do trono não eleito que isso de organizar e fazer é responsabilidade dos serviços, bela maneira de se descartar.

A vida política e empresarial está cheia de chefes que cinicamente elogiam os seus serviços, mais não fazendo na realidade do que alijar responsabilidades quando as coisas são duvidosas ou correm mal.

Dizia Fernando Pessoa, na sua vertente de pensador das organizações que não há subordinados incompetentes, o que há são chefes incompetentes no planeamento, organização, controlo e motivação dos seus subordinados.

Ficamos atentos à publicação e publicitação, nos meios e nas redes da Câmara Municipal que os nossos impostos pagam, dos protocolos e programas que suportam os valores dessa distribuição do “bodo aos pobres”, que curiosamente não incluiu as grandes verbas que a Câmara anualmente despende no suposto âmbito da Cultura e Desporto.

Carlos Novais de Araújo
21 de Março de 2025

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