Os vereadores do PSD votaram contra o Plano de Atividades e Orçamento para 2018 apresentado ontem em reunião de Câmara pelo executivo socialista, por considerarem que o documento continua a ser um mero “manifesto eleitoral” que não acrescenta nada de novo ao que tem sido feito em anos anteriores. Para os vereadores da oposição trata-se de um orçamento “enquadrado em promessas, com imensas omissões perigosas sobre a realidade financeira do município, com muitos erros e divergências nos mapas de apoio”.
Relativamente aos valores inscritos no PPI, a oposição considera que o orçamento “não faz coincidir esses valores com a aquisição de bens de capital do orçamento” algo que consideram grave uma vez que se trata de dinheiros públicos.
Comparando com os anos anteriores, os eleitos do PSD lembram que “em 2014, 2015 e 2016, o município elaborou orçamentos retoricamente bem recheados, mas que se revelaram um fracasso financeiro de grandes dimensões.
Outros das criticas ao orçamento apresentado pelo executivo socialista, prende-se com “o impacto negativo provocado pela revisão do PDM”.
Para o PSD, a prova de que os sucessivos orçamentos apresentados pelo PS estão errados, é o prazo médio de pagamentos.
Em suma o PSD considera que “estamos na presença de Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2018 que, à semelhança dos últimos anos, não evidencia um plano estratégico de futuro para o Concelho.
“Erros, omissões e descidas acentuadas de transferências para as freguesias, educação e apoio às famílias”, é esta a apreciação do PSD relativamente ao Plano de Atividades e Orçamento para 2018 aprovado pela maioria socialista no executivo.