O Forte da Ínsua, situado numa pequena ilha, na foz do rio Minho, vai passar a ser um complexo turístico com alojamento local quatro estrelas. Segundo o presidente da Câmara, Miguel Alves, é esse o conceito que consta da proposta da empresa portuguesa que venceu o concurso público para a concessão do imóvel, ao abrigo do programa Revive.
O imóvel, construído entre 1649 e 1652, encontrava-se “abandonado há décadas”.
“O projeto vencedor assegura aquilo que muitos sonhavam e todos queríamos. A valorização de um dos símbolos maiores do concelho e da região, o aproveitamento de um edificado em abandono, o lançamento de uma nova atividade económica no concelho que vai trazer mais gente, criar mais emprego e honrar o passado e o futuro da nossa terra”, afirmou Miguel Alves.
Em 2022 vai reabrir, após a intervenção da DiverLanhoso, a quem foi adjudicada a concessão. Trata-se da mesma empresa responsável por um parque aventura, na Póvoa de Lanhoso.
Ao concurso público lançado em julho do ano passado concorreram quatro empresas, três portuguesas e uma francesa.
Lançado em 2016, o Revive é um programa conjunto dos Ministérios da Economia, Cultura e Finanças, que visa promover a recuperação e a requalificação de imóveis públicos classificados que estão sem uso, através da concessão a privados para exploração para fins turísticos.