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Sexta-feira, 29 Março, 2024
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Distrito: Chuva, vento de trovoada colocam Alto Minho em alerta laranja

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu esta quinta-feira um alerta para agravamento do estado do tempo nas próximas 24 horas. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera já colocou todo o distrito de Viana do Castelo em aviso laranja – é o segundo mais grave numa escala de quatro. O alerta vai estar em vigor a partir das 3h00 desta terça-feira até às 9h00.

Em comunicado, a ANEPC alerta para “chuva persistente” no Norte e Centro, sobretudo a partir da meia-noite desta terça-feira. Ainda durante a tarde desta segunda-feira, de acordo com a mesma nota, existe possibilidade de trovoada e queda de granizo a Norte e no Centro do País.

O vento poderá também soprar com mais intensidade até 45 km/h do quadrante oeste, com rajadas até 80 km/h em especial no litoral, sendo até 55 km/h e com rajadas até 110 km/h nas terras altas.

Em função das condições meteorológicas presentes e previstas a ANEPC prevê:

 

  • Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências
    dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais
    vulneráveis;
  •  Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas àsredes de comunicações e energia;
  • Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento, nomeadamente nas terras altas.

A ANEPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e
    outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível
    formação de gelo nas vias rodoviárias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para
    buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, adotar
    as seguintes medidas:
  • Verificação do estado dos pneus e respetivas pressões;
  • Transporte e colocação das correntes de neve nos veículos;
  • Assegurar o abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer trajetos
    alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos períodos de
    tempo, em caso de retenção nas vias afetadas;
  • Garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom estado de
    funcionamento;
  • Providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como
    medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos.
  • Nas vias afetadas pela acumulação de água, são desaconselhadas viagens com crianças, idosos ou
    pessoas com necessidades especiais;
  • Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com
    reboque e veículos de tração traseira;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para
    a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais
    vulneráveis a estes fenómenos;
  • Proceder à remoção de máquinas e alfaias agrícolas, bem como de amimais das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de alagamentos e inundações
  • Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo);
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

 

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