O Forte da Ínsua, alugado por 83 euros à Diverlanhoso, uma empresa privada que ali pretendia implementar um projeto turístico, nomeadamente um Hotel, no âmbito do programa REVIVE, foi um dos assuntos abordados na reunião de Câmara de ontem pelos vereadores da Coligação O Concelho em Primeiro (OCP).

A vereadora Liliana Silva da OCP pediu à Câmara que fizesse o ponto de situação em relação ao futuro daquele monumento que está neste momento na posse de uma empresa privada sem que o executivo tivesse aprovado em reunião de Câmara essa cedência, feita por despacho do presidente de então.

Em resposta à questão levantada pela vereadora Liliana Silva, Rui Lages informou ter reunido esta semana com os sócios da empresa no sentido de encontrar soluções para aquele forte, uma vez que o projeto para a construção de um hotel não se enquadra nos instrumentos de gestão territorial, nomeadamente o PDM.
A informação prestada pelo presidente da Câmara a propósito do Forte da Ínsua não satisfez a vereadora Liliana Silva que lembrou que existem outros projetos para aquele espaço, nomeadamente um apresentado pelo IPVC há alguns anos e que propunha a criação de um observatório marítimo naquele local. A vereadora da oposição sublinhou o interesse em ali se fazer algo deste género até para aproximar os jovens deste ex-libris do concelho, desconhecido para a esmagadora maioria.
Futuro incerto do Forte da Ínsua em análise na última reunião do executivo camarário.
“Hotel da Ínsua comprometido” – alertou OCP em 2023
Recorde-se que em junho do ano passado, numa nota de imprensa enviada às redações, a oposição chamou a atenção para o facto da construção do Hotel no Forte da Ínsua estar comprometida, responsabilizando o executivo socialista a quem acusou de várias incongruências que colocavam em causa o contrato de adjudicação feito pelo anterior presidente da Câmara, Miguel Alves.
Caminha: “Hotel da Insua comprometido” avança Coligação OCP, que responsabiliza executivo socialista
“Imbróglio Legal” continua por resolver
Uns meses mais tarde, nomeadamente em novembro de 2023, era o próprio investidor a pedir celeridade na resolução do “imbróglio legal” que impede o avanço do projeto turístico no Forte da Ínsua.
Caminha: Investidor pede rapidez para “imbróglio legal” que trava projeto turístico na Ínsua