A vereadora Liliana Silva eleita pela coligação O Concelho Em Primeiro (OCP), aproveitou o período antes da ordem do dia da última reunião de Câmara para denunciar e chamar a atenção para alguns problemas no concelho, nomeadamente relacionados com a educação e com o início do novo ano letivo que já arrancou.
Já não é a primeira vez que aquela vereadora da oposição chama a atenção para a necessidade de se construir uma pala na EB de Vila Praia de Âncora, ligando os dois edifícios. Segundo a vereadora não se admite que a obra que foi feita não tenha incluído a construção desta proteção obrigando as crianças a circularem à chuva sempre que têm que se deslocar de um edifício para o outro.
“Estamos a falar de crianças muito pequenas que nos dias de chuva se molham porque de facto não existe essa pala de proteção. Isso aconteceu hoje e vai acontecer mais vezes porque vem aí o inverno e os dias de chuva vão ser muitos. Não se admite que uma escola nova, recentemente inaugurada esteja nestas condições e por isso voltamos a insistir na necessidade da construção de uma pala naquela escola”, sublinhou.
As respostas que têm sido dadas por parte da Câmara não têm sido satisfatórias diz a vereadora que espera uma solução definitiva para o problema.
“Dizem-nos que o projeto está a ser feito, que está a ser analisado, mas a verdade é que estamos perante uma situação urgente. Já o era o ano passado, já o era quando a escola foi inaugurada e mais urgente se torna agora, disse.
Outro assunto abordado pela vereadora da coligação de direita, prendeu-se com as AEC’s que, segundo revelou, têm causado algum constrangimento aos pais. “Não temos nada contra as novas atividades que vão ser disponibilizadas, achamos que são boas, mas o que não compreendemos é como é que estamos a 20 de setembro, as aulas já começaram e ainda não há uma informação para dar acerca dos horários. Os pais têm muita coisa a programar e precisam dessas informações”, sublinhou.
A vereadora lamentou que depois de tanto tempo para preparar o início do novo ano escolar, se chegue à escola e não haja nenhuma informação, a não ser quais vão ser as atividades extra curriculares dos alunos que vão ser desenvolvidas.
Apesar do pedido de informação pedido pela vereadora, o presidente da Câmara não deu qualquer explicação referindo que responderia mais tarde por escrito.