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Caminha: Artigos internacionais a enaltecer o mercado são afinal publicações dos próprios arquitetos de Setembro de 2024

A Câmara de Caminha tem publicado nas suas stories da rede social Facebook que o Mercado Municipal está a ter reconhecimento internacional. Contudo, estas publicações não passam de textos e fotos enviados pelos arquitetos Rui Correia e Tiago Sousa, autores do projeto, a 3 de Setembro de 2024, para promover o seu trabalho arquitetónico e não o mercado em si.

Text Description
“Descrição fornecida pelos arquitetos”

Numa pequena pesquisa efetuada pelo Jornal C (com as primeiras frases da publicação) são pelo menos quatro os artigos idênticos encontrados na web e também na rede social Instagram, com o mesmo texto e as mesmas fotos.

Publicações Mercado

A publicação que a Câmara de Caminha partilhou ontem (que também é de Setembro de 2024), está desatualizada e parece ter sido escrita antes da conclusão do projeto do mercado, uma vez que refere no início do texto, entre outras coisas, que “o mercado atual não está integrado, não se destaca devido à sua função”, que está velho e com problemas graves, fazendo alusão claramente ao mercado anterior.

Publicação Mercado Caminha Divisare

Portanto, o novo mercado de Caminha não está a ter reconhecimento internacional nas revistas da especialidade como afirma a Câmara Municipal. São antes publicações dos próprios arquitetos para promover o seu trabalho e não o mercado em si, à semelhança do que acontece com inúmeros outros projetos de arquitetura.

Artigo Publicado A 3 De Setembro De 2024
Site da Archdaily (https://www.archdaily.com/1020701/caminha-market-loftspace-plus-tiago-sousa?ad_source=search&ad_medium=projects_tab)

Recorde-se que o novo mercado municipal, inaugurado a 18 de Agosto de 2023, é uma fonte de problemas para o município. As bancas ainda não estão todas ocupadas e apresenta já vários problemas de infiltrações. Também a questão da eficiência energética, nomeadamente a instalação de painéis solares, não foi acautelada.

A acrescer a tudo isto não foi prevista nenhuma solução até ao dia de hoje para desinstalar os contentores do mercado provisório, instalados enquanto se realizaram as obras, que permanecem no local há mais de quatro anos e custaram ao município 200 mil euros.

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