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Segunda-feira, 16 Junho, 2025
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Um Caminho para Caminha: Transparência Municipal – Assembleias Municipais às sextas-feiras e novo regimento

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Opiniao Carlos Novais 680x350px 3

“…Al andar se hace camino
Y al volver la vista atrás
Se ve la senda que nunca
Se ha de volver a pisar
Caminante no hay camino,
sino estelas en la mar…”

António Machado Ruiz, Cantares

 

Um Caminho para Caminha
9. Transparência Municipal
b) Assembleias Municipais às Sextas-Feiras e Novo Regimento

O Calendário Autárquico prevê 4 Reuniões Ordinárias da Assembleia Municipal por ano. Os membros da Assembleia Municipal recebem senhas de presença de 60 Euros, por cada reunião e têm direito a faltar ao trabalho nos dias das Assembleias.

Então, qual o sentido que faz as Assembleias Municipais serem marcadas para as 21:00h de quintas-feiras ou sextas-feiras, prolongando-se pela noite e madrugada dentro?

A quem interessa que tudo seja tratado a correr, com discussões e votações de assuntos realmente importantes pela madrugada dentro?

Assisti nos últimos 4 anos a quase todas as Assembleias Municipais. Vi deputados a dormir, vi deputados a levantarem-se para votar sem saberem em quê.

A Assembleia Municipal de Caminha nos últimos 4 anos, não dignificou o Município nem o Concelho, não dignificou os Cidadãos Eleitores, foi uma vergonha.

É Essencial que neste novo Caminho para Caminha o Regimento seja revisto de modo que os tempos e a gestão do relógio não sejam limitadores ao esclarecimento de todas as dúvidas e questões que todos os deputados possam ter.

É Essencial que a Assembleia reúna a horas decentes e sem limites horários estritos castradores da liberdade de expressão.

É essencial que o Regimento obrigue o Presidente de Câmara a apresentar verbalmente e explicar todas as propostas que apresenta a votação e a responder a todas as questões.

As reuniões da Assembleia Municipal têm de ser o expoente máximo da Democracia participativa no Município e não reuniões de conjurados, dirigidas por um qualquer Controleiro de serviço, formado nas Reuniões Gerais de Alunos dos anos setenta, marxistas, trotskistas e afins.

Carlos Novais de Araújo
6 de Junho de 2025

Vila Praia de Âncora: Câmara denuncia “unilateralmente” protocolo com a Junta para limpeza do Monte do Calvário

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Monte Do Calvario Vpa

A limpeza do Monte do Calvário em Vila Praia de Âncora que nos últimos anos tem sido feita pela Junta de Freguesia local através de protocolo estabelecido com a Câmara de Caminha, vai passar a ser feita pelos baldios de Riba de Âncora. A informação foi avançada pelo presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, em resposta a uma pergunta de Liliana Silva que questionou o executivo sobre a verba de 12 mil euros que já deveria ter sido paga à Junta de Freguesia para que esta pudesse avançar com aquela limpeza. Liliana Silva acusa a Câmara de ter denunciado o protocolo de forma “unilateral”, sem razões para isso. A autarca quis ainda saber porque é que a câmara ainda não pagou os 60 mil euros à Junta de Freguesia para a intervenção na zona do Dolmén da Barrosa e do Calvário dando cumprimento ao que foi decidido no Orçamento Participativo.

Liliana Silva 4 Jun 2025

A eleita da oposição considerou lamentável a atitude do executivo a quem acusa de ter decidido sem comunicar à Junta de Freguesia.

 

Outra das questões prendeu-se com uma verba do orçamento participativo no valor de 60 mil euros que tinha como destino uma intervenção na zona do Dólmen da Barrosa e no Calvário, e que a Câmara ainda não pagou.

 

Rui Lages 4 Jun 2025 2

Rui Lages negou a existência de um protocolo entre a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora e a Câmara para a limpeza do Calvário, e disse que desta vez iria ser diferente e em vez de atribuir os 12 mil euros, a Câmara iria disponibilizar meios para a limpeza através dos baldios de Riba de Âncora.

 

Já quanto ao orçamento participativo e aos 60 mil euros que a Câmara ainda não pagou, Rui Lages nada disse.

Liliana Silva voltou ao tema do subsídio de 12 mil euros para lamentar uma vez mais que a Câmara tenha denunciado “unilateralmente” o referido protocolo, quando na sua opinião a Junta de Vila Praia de Âncora sempre efetuou e bem aquela limpeza.

 

Oposição a acusar a Câmara de ter denunciado o contrato sem avisar previamente a Junta de Freguesia.

Caminha: Oposição quer saber para onde vai o dinheiro dos contribuintes

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Liliana Silva 4 Jun 3

A vereadora da Coligação O Concelho em Primeiro (OCP) pediu, na última reunião do executivo realizada na passada quarta-feira, várias informações à câmara, nomeadamente sobre ordens de pagamento relativas ao mês passado, pagamentos esses que segundo a eleita se replicam noutros meses, e que no total ascendem a mais de 100 mil euros/ano.

Liliana Silva diz querer saber como e onde está a a Câmara a gastar o dinheiro dos contribuintes e por isso endereçou ao executivo vários pedidos de explicações sobre verbas pagas a advogados, comunicação social e também à Confederação Empresarial do Alto Minho – CEVAL.

O primeiro pedido de esclarecimento prendeu-se com pagamentos de quase 2 mil euros mensais efetuados pela Câmara a diferentes órgãos de comunicação social regionais de fora do concelho, os quais, segundo Liliana Silva, não difundem informação municipal devidamente identificada” como é de lei”. A eleita voltou a perguntar quais os critérios para atribuição de informação municipal aos órgãos de comunicação social regionais.

 

Liliana Silva explicou o porquê das dúvidas em relação a estes pagamentos que segundo as suas contas ascendem a quase 50 mil euros por ano.

 

Depois dos órgãos de comunicação social, seguiram-se pedidos de informação relativamente à CEVAL, que segundo as ordens de pagamento a que a vereadora teve acesso recebeu da Câmara cerca de 3 mil euros no mês passado. Liliana Silva quer saber o que fez aquela instituição para receber a referida verba. Tal como já tinha feito, a vereadora voltou a solicitar à Câmara o relatório da atividade da CEVAL.

 

Os mais de 5 mil euros gastos por mês em advogados também suscitou dúvidas na oposição que perguntou ao presidente quais os processos tramitados mensalmente que justifiquem estes valores.

 

Rui Lages 4 Jun 2025

Em resposta às dúvidas levantadas pela vereadora da oposição e centrando-se na questão das assessorias jurídicas, Rui Lages disse não compreender como é que a vereadora afirma não saber quais são os processos tramitados, uma vez que a Câmara fornece em todas as sessões da Assembleia Municipal informação sobre todos os processos. Aliás, sublinhou, “essa informação é obrigatória”.

 

Liliana Silva voltou ao tema para lamentar que o presidente da Câmara não tenha dado qualquer resposta em relação às duvidas levantadas relativamente aos pagamentos feitos à comunicação social, mas disse que iria aguardar o envio da documentação solicitada.

MDOC de Melgaço para o Mundo, o verão traz Cinema Documental á vila minhota

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Jornalc Mdoc 2025 Ii

 

A 11ª edição do MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço regressa com uma programação que reafirma a sua identidade singular: um festival que cruza olhares de autor; promove reflexões críticas sobre o mundo contemporâneo; e contribui para a memória coletiva do território. Este ano volta a integrar uma secção competitiva e a apostar nas residências artísticas. Haverá ainda espaço para a oficina de cinema com Margarida Cardoso; uma masterclass com Sandra Ruesga; o X-RAY DOC com Jorge Campos sobre duas obras incontornáveis de Chris Marker e Joris Ivens, entre outras atividades.

Durante uma semana, entre 28 de julho e 3 de agosto, o MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço irá agregar uma vasta programação com mais de trinta filmes em competição (a revelar brevemente) e irá propor ainda novos olhares e reflexões sobre o território convocando cineastas, investigadores, estudantes e público para uma experiência singular pela memória e identidade em pleno no coração do Alto Minho.

Há muito para ver e também várias secções que convocam à criação como é o caso do FORA DE CAMPO / Curso de Verão, espaço de participação e ‘interferência’ que envolve agentes culturais, investigadores, artistas e realizadores. O tema central é “Cinema e Território”, com abordagens diferenciadas sobre o mundo em constante transformação. Conta este ano com a colaboração da DOCMA, Associación Española de Cine Documental, representada por realizadores como Sandra Ruesga, Raúl Alaejos e Alfonso Palazón. Do programa constam abordagens sobre cinema indígena / cinema local; Caravanas Farkas – identidade coletiva do nordeste no centenário de Thomaz Farkas (referenciado fotógrafo e cineasta brasileiro); Pirenópolis, a guardiã das águas, entre outros temáticas. A coordenação geral é de José da Silva Ribeiro (Universidade Federal de Pernambuco / AO NORTE) e de Alfonso Palazón Meseguer (Universidad Rey Juan Carlos – URJC). As inscrições estão abertas até 11 de julho e podem ser feitas neste LINK.

Uma das secções mais relevantes do MDOC são as Residências do PLANO FRONTAL, orientadas por Pedro Sena Nunes. A nova Residência Cinematográfica para jovens realizadores, finalistas e recém-licenciados do Ensino Superior nas áreas de Cinema, Audiovisuais e Comunicação decorre entre 25 de julho e 3 de agosto. Esta residência representa uma oportunidade única para jovens cineastas desenvolverem um projeto documental em contexto real. Quatro equipas, compostas por três elementos cada, serão desafiadas a realizar documentários sobre temas locais, contribuindo para o arquivo audiovisual de Melgaço e para a valorização do património imaterial da região. As candidaturas estão abertas a equipas de três elementos até ao preenchimento das vagas.

 

A Residência Fotográfica propõe a três jovens o desenvolvimento de um projeto fotográfico durante dez dias num contexto imersivo, com o apoio de uma equipa dedicada e envolvimento direto no território. Cada fotógrafo selecionado beneficiará de uma bolsa individual de 2.000€. As inscrições até 30 de junho online neste LINK.

A 11ª edição do MDOC volta a ter a Oficina de Cinema, entre 28 a 31 de julho. A realizadora convidada será Margarida Cardoso que irá partilhar métodos e experiências entre documentário e ficção. Este é um espaço de aprendizagem, escuta e experimentação prática, onde os participantes serão convidados a desenvolver ideias de filmes a partir de exercícios criativos e referências visuais e literárias. As inscrições estão abertas até ao dia 15 de julho e podem ser feitas neste LINK

 

A 1 de agosto, a Casa da Cultura de Melgaço recebe Sandra Ruesga para uma Masterclass, “Explorar o Eu: Cinema Auto-referencial e Identidade na Obra de Sandra Ruesga”. A cineasta espanhola propõe uma imersão profunda no seu universo criativo, cuja obra se destaca pela fusão entre o pessoal e o político, o íntimo e o coletivo.

 

No mesmo espaço, a 3 de agosto, acontece mais uma sessão de X-RAYDOC, um espaço de reflexão e análise de filmes essenciais à História do Documentário. Com coordenação de Jorge Campos, esta sessão propõe o visionamento e a discussão de dois clássicos do cinema documental: Lettre de Sibérie (França, 1957, 67’) de Chris Marker; e …À Valparaíso (Chile/França, 1963, 27’) de Joris Ivens.

A entrada é livre sujeita à lotação da sala.

 

De referir que o MDOC pertence ao coletivo de festivais europeus VIVODOC que promove a circulação e visionamento de documentários europeus. Na edição de 2025, o MDOC acolhe pela primeira vez um encontro com representantes de festivais de documentário, com o intuito de discutir caminhos futuros. Integram esta rede o Majordocs (Maiorca, Espanha), Escales Documentaires (La Rochelle, França), Frontdoc (Aosta, Itália), One World Romania (Bucareste, Roménia) e o MDOC (Melgaço, Portugal).

 

A Associação AO NORTE, em colaboração com uma equipa multidisciplinar, apresenta em 2025 o projeto “Quem somos os que aqui estamos?”, com foco na freguesia de Alvaredo, concelho de Melgaço. Este projeto convida à escuta e ao olhar atento para as histórias de quem vive, viveu ou sente Alvaredo como parte da sua vida através de registo audiovisual; recolha e digitalização de fotografias de álbuns familiares; exposição fotográfica e publicação do trabalho.

 

Este trabalho é produzido pela Associação AO NORTE, com organização de Álvaro Domingues e Daniel Maciel, orientação científica de Albertino Gonçalves, produção executiva de Rui Ramos e colaboração de João Gigante.

Monção: Três arguidos por furto em estabelecimento de diversão noturna

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Gnr

Três jovens com idades compreendidas entre os 17 e os 22 aos foram constituídos arguidos pela GNR de Monção por furto num estabelecimento de diversão noturna, revelou o Comando Territorial de Viana do Castelo daquele força policial.

Em comunicado, a GNR explica que a operação culminou com buscas num veículo e às residências dos suspeitos que levaram à apreensão de “uma mesa de mistura de som, uma bola de cristal de pista de dança, um detetor de metais e bebidas espirituosas”, para além de “artigos de vestuário, um saco desportivo, dois pares de óculos de proteção individual, duas lanternas e um alicate”.

Durante uma ação de patrulhamento durante a madrugada, os militares “verificaram a existência de uma viatura parada num caminho próximo a um estabelecimento de diversão noturna alvo de furto na noite anterior”, constatando que o ocupante do automóvel “evidenciou um comportamento suspeito e sinais de nervosismo”.

“No decorrer da ação, surgiram os outros dois suspeitos vindos do exterior do referido estabelecimento, tendo-lhes sido realizadas duas revistas pessoais de segurança, durante as quais foram detetadas duas lanternas e um alicate”, acrescenta a GNR.

Caminha: “Largo Dr. Luís Fetal está cheio de pedras partidas” – Liliana Silva

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Largo Luis Fetal 680px

Liliana Silva, vereadora da Coligação O Concelho em Primeiro (OCP), alertou no período antes da ordem do dia da última reunião camarária para mais uma situação de degradação do espaço público em Caminha. Desta vez trata-se do Largo Dr. Luís Fetal, em frente à Junta de Freguesia de Caminha, cujas lajes estão danificadas ou partidas. Rui Lages apontou responsabilidades à obra de recuperação de um edifício da Santa Casa da Misericórdia de Caminha que está a decorrer naquele local. Liliana Silva garante que já tinha alertado para esta situação em 2024, noutra reunião de câmara depois da Feira Medieval.

Liliana Silva 4 Jun 2025

Liliana Silva estranha que a própria Junta de Freguesia não se pronuncie nem faça qualquer procedimento junto da câmara para que se resolva a situação, uma vez que as lajes partidas estão em frente à sua porta.

 

Rui Lages 4 Jun 2025

Rui Lages, presidente da Câmara Municipal de Caminha, afirmou que não irão fazer qualquer intervenção naquele espaço enquanto a obra de reabilitação de um edificado da Santa Casa da Misericórdia estiver em curso, obra essa que, segundo o edil, é responsável pelo estado daquelas lajes.

 

Em resposta, Liliana Silva lembrou que este alerta já tinha sido feito pela vereadora da OCP um ano atrás, em reunião de câmara, depois da Feira Medieval de 2024, quando mencionou não só as pedras danificadas mas também a sujidade no chão daquele largo por se realizar ali a praça da restauração do evento. Para Liliana Silva, “não há justificação para ter as pedras naquele estado”.

 

Excertos da última reunião camarária de 4 de Junho, realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

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Caminha: Rui Lages garante que não “há tramóia” com os cartazes da sua candidatura

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Rui Lages O Nosso Presidente 2025

A propósito da colocação no passado mês de maio de vários outdoors da candidatura de Rui Lages às próximas eleições autárquicas, a vereadora da oposição Liliana Silva questionou o executivo, na reunião de Câmara do passado dia 20 de março, sobre o contrato efetuado por seis meses entre a Câmara de Caminha e uma empresa de merchandising no valor de 40 mil euros, para a colocação daquelas estruturas de publicidade. Na altura Rui Lages acusou a vereadora de “tentativa camuflada de misturar os outdoors da sua candidatura com a dos eventos da Câmara”, mas garantiu que se isso aconteceu no passado, com ele não aconteceu “nem nunca irá acontecer”.

Em resposta Liliana Silva deixou a garantia que as suas afirmações não se baseavam em “tentativas de colagem mas sim em evidências” e lembrou o que aconteceu no tempo em que Miguel Alves foi presidente da Câmara, e que consta nos autos do processo em que também está envolvida Manuela Couto, proprietária da empresa “Make It Happen”, que prestou serviços de comunicação à Câmara de Caminha. As escutas transcrevem troca de correspondência entre o autarca e aquela empresa, sobre a campanha eleitoral para as autárquicas de 2015, recorrendo aos serviços de comunicação pagos pelo município.

Por existirem dúvidas que pretendia ver esclarecidas, nessa mesma reunião a oposição acabaria por entregar ao presidente do executivo um requerimento onde questionava quais os serviços prestados previstos no contrato com a empresa, quais os outdoors colocados até à data e a sua localização, solicitando cópias das requisições emitidas.

Rui Lages 4 Jun 2025 2

A resposta a esse requerimento foi dada na reunião de Câmara que teve lugar ontem à tarde nos Paços do Concelho. Mas antes de avançar com a informação solicitada pela oposição, Rui Lages voltou a deixar duras críticas ao que apelidou de “lamentável” tentativa por parte de Liliana Silva de querer dar a entender que os outdoors da sua candidatura tinham sido pagos com dinheiro da Câmara de Caminha.

 

Rui Lages respondeu de seguida às questões apresentadas pela OCP no requerimento, nomeadamente quantos outdoors já tinham sido colocados e em que locais.

 

Respondidas as perguntas feitas pela oposição, Rui Lages fez ainda questão de lamentar a “tentativa da oposição de fazer passar para a população de que havia pagamentos da Câmara Municipal a suportar campanhas eleitorais”. Face ao sucedido, o autarca desafiou a vereadora a retratar-se e a apresentar um pedido de desculpa, não só ao presidente uma vez que estava em causa o seu bom nome, mas também aos funcionários da autarquia enquanto gestores de contratos camarários.

 

Liliana Silva 4 Jun 2025 2

Em resposta, Liliana Silva não só não pediu desculpa como reiterou tudo o que tinha dito na reunião anterior, e acusou o presidente da Câmara de utilizar os funcionários da autarquia para se defender. Liliana Silva lembrou que as perguntas feitas tinham sido dirigidas ao presidente da Câmara enquanto responsável político por todas as decisões e em momento algum os funcionários da Câmara tinham sido postos em causa, nem sequer a sua competência.

 

Quanto ao número de outdoors que a Câmara diz já ter colocado, Liliana Silva disse que ficam muito aquém dos 40 mil euros contratados pela Câmara. A eleita criticou ainda o facto da resposta ao requerimento só ter sido enviada à mesma hora do início da reunião. Apesar das explicações, Liliana Silva diz que as dúvidas se mantêm.

 

Rui Lages considerou preocupante o facto da vereadora, que aspira a ser presidente da Câmara, não perceber como funciona a contratação pública.

 

Sobre a questão deixada pela vereadora da oposição ao presidente da Câmara sobre se ele não faria as mesmas questões se estivesse na oposição, Rui Lages foi claro e disse que não.

 

Rui Lages insistiu por mais do que uma vez num pedido de desculpas por parte da vereadora da oposição que não veio e por isso o autarca deixou a garantia de que iria fazer uma participação criminal das declarações proferidas por Liliana Silva na reunião de Câmara do passado mês de maio.

 

Excertos da reunião de Câmara realizada ontem à tarde no Salão Nobre dos Paços do concelho.

Valença: Paixão Valenciana pelas motas clássicas começa a Operação Madeira

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Motasvalençamadeira

Trinta entusiastas de motas clássicas, todas com mais de 30 anos e fabricadas em Portugal, vão participar na aventura “Portugal de Ponta a Ponta – Operação Madeira”, entre os dias 5 e 10 de junho. A iniciativa é promovida pela Associação Cultural e Recreativa Monte Atribulado.

As motas, verdadeiras relíquias sobre duas rodas, já iniciaram a sua viagem e encontram-se no Funchal, prontas para dar início a um percurso que irá explorar os pontos mais emblemáticos da Ilha da Madeira. A partida oficial está marcada para hoje, quinta-feira, 5 de junho, no Funchal, e terá a duração de seis dias.

Uma autêntica aventura que reflete o espírito e o lema de ‘Valença, Viver sem Fronteiras’.

Cada mota participante é um exemplar histórico da indústria nacional, legalmente habilitada e mantida em perfeito estado de conservação, reforçando o compromisso dos participantes com a valorização do património motorizado português.

Esta é mais uma etapa de um percurso de aventuras já marcantes no currículo da associação, que inclui trajetos icónicos como a travessia da mítica Estrada Nacional 2, uma expedição de 1500 km até ao Norte de África, os 777 km da Rota Norte e a subida ao ponto mais alto de Portugal continental, na Serra da Estrela.

O projeto começou em 2019 com um pequeno grupo de amigos na freguesia de Fontoura. Desde então, a paixão tem crescido e o grupo conta hoje com 30 elementos unidos pela dedicação às motas clássicas e pelo espírito de camaradagem e descoberta.

A Associação Cultural e Recreativa Monte Atribulado congrega aficionados das motas clássicas da freguesia de Fontoura e de vários pontos da região. Para além dos passeios anuais, desenvolve um vasto conjunto de iniciativas desportivas, culturais e solidárias, com destaque para a angariação de fundos a favor de instituições como a Liga Portuguesa Contra o Cancro e a Comunidade dos Arcanjos de Fontoura.