A exclusividade de produção do vinho verde Alvarinho vai manter-se restrita à sub-região demarcada de Monção e Melgaço. Pelo menos, por agora. Após uma reunião realizada com o Governo depois de um dos produtores de vinho verde ter apresentado uma queixa a Bruxelas argumentando que a exclusividade da sub-região prejudica a livre concorrência, produtores de alvarinho e autarcas de Monção e Melgaço obtiveram da tutela a garantia de que, para já, a exclusividade de produção mantém-se e que, a ser renovada ou alargada, vai ser feita num período de 10 anos.
Uma década para preparar terreno e envolver todas as entidades na negociação, como relata o presidente da Câmara de Monção, Augusto Domingues.
O diploma que criou a exclusividade da produção de vinho verde alvarinho na sub-região de Monção e Melgaço, e que data de 1972, vai manter-se em vigor, apesar de os outros produtores de vinhos verdes quererem alargar a designação a toda a região, permitindo-lhes rotular também com a frase: vinho verde alvarinho.