“É com agrado que este executivo vê este decreto da Diocese de Viana do Castelo, que assim eleva um dos ex-libris de Viana do Castelo e uma das imagens-postal da região, para além de assinalar a fé e a devoção das freguesias de todo o concelho”, refere o documento, apresentando “um voto de congratulação pela decisão da Diocese de Viana do Castelo em elevar um dos espaços religiosos e monumentos mais visitados de Viana do Castelo”.
Esta elevação, no ano do centenário da peregrinação ao Sagrado Coração de Jesus e que devido à Pandemia de Covid-19 não se irá realizar este ano, incluirá a celebração de uma eucaristia no Parque das Tílias a 19 de junho.
De acordo com a Confraria de Santa Luzia, “comumente chamado de Igreja de Santa Luzia, o padroeiro do monumento é, contudo, o Sagrado Coração de Jesus”. Historicamente, os vianenses já lhe eram devotos desde 1743. No entanto, é em 1918, durante a pandemia pneumónica, que a cidade se consagra ao Sagrado Coração de Jesus. Aterrorizados com a violência do surto, e chorosos com a perda de tantos que tinham perecido, os vianenses prometem subir anualmente em peregrinação ao monte de Santa Luzia, se mais nenhuma vida fosse tirada. Cessada a mortandade, os habitantes cumprem a sua promessa, e começam, em 1920, a rumar monte acima, anualmente. O templo, esse, já estava em construção desde 1904. Até aos dias de hoje se cumpre a promessa, com uma peregrinação desde a cidade até ao cimo do monte, no domingo mais próximo da festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus.