Valença conta atualmente com 37 unidades de alojamento, número que duplicou face ao ano anterior com o surgimento das novas unidades de alojamento local. Os números foram avançados esta quarta-feira pela autarquia valenciana. “A atratividade de Valença, com a Fortaleza (candidata a Património Mundial junto da UNESCO) a receber mais de 2 milhões de turistas por ano, a rede de ecopistas e os Caminhos de Santiago são fatores que tem motivado a crescente aposta dos privados”, refere a edilidade. “O posicionamento da cidade na fronteira de Portugal com Espanha, a gastronomia emblemática e um comércio tradicional singular reforçam a oferta. O novo regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de alojamento local deu, também, um incentivo crescente ao surgimento destas novas unidades turísticas”, acrescenta a autarquia.
Para além de reforçarem e diversificarem a capacidade de oferta de alojamentos em Valença, as novas unidades estão a permitir a requalificação de edifícios emblemáticos, um pouco por todo o concelho. “Pelo concelho encontramos 10 unidades em Valença, cinco em Cerdal, quatro em Fontoura, quatro em São Pedro da Torre, três em Gondomil, duas na Silva, duas em São Julião, duas em Arão, duas em Ganfei, uma em Gandra, uma em Taião e uma em Friestas”, enumera a autarquia. Para além destas unidades, a edilidade adianta que há outras em processo de obtenção do registo.
Todas as unidades, para poderem operar, têm obrigatoriamente de ter um número de registo. O novo regime torna obrigatória a identificação com o número do Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local (RNT) as ofertas de alojamento local, desde 1 de julho. Quem se esteja a inscrever pela primeira vez numa plataforma eletrónica para comercializar os seus imóveis, terá de incluir este número. Quem já está inscrito deverá atualizar os seus dados, sob pena de ser fiscalizado e multado.