Ficar confinado em casa e sair apenas quando é realmente necessário, tem sido a rotina que tem marcado o quotidiano dos portugueses nas últimas semanas.
O medo de contrair o Covid 19 ou de o transmitir a alguém é uma constante e faz com que de uma forma geral as pessoas estejam a cumprir o confinamento.
É assim um pouco por todo o mundo, em Portugal e também em Caminha onde as pessoas, salvo raras exceções, cumprem à risca as regras do estado de emergência. E basta dar uma pequena volta pelas freguesias do nosso concelho para constatar esta realidade. Nem mesmo as mais populosas fogem à regra.
O Jornal C foi tentar perceber como estavam os ancorenses a lidar com esta nova realidade e constatou, por exemplo, que em Vila Praia de Âncora, a maior freguesia do concelho, o cenário não é diferente, ruas quase desertas mostram bem que o medo também por ali anda como explicou ao Jornal C o presidente da Junta de Freguesia, Carlos Castro.
O autarca de Vila Praia de Âncora aproveitou para denunciar a falta de informação que existe relativamente aos casos de pessoas infetadas no concelho e na sua freguesia em particular, e defende que os autarcas deveriam ser informados, “até para saberem o terreno que pisam”.
Com a economia praticamente suspensa, são muitas as empresas que neste momento se encontram paradas. Muitos trabalhadores estão em casa em Lay off mas também já há quem tenha perdido o seu emprego e esteja neste momento a viver situações económicas complicadas.
Isso mesmo nos revela Carlos Castro que garante que a Junta não tem tido mãos a medir para, dentro das suas possibilidades, fazer chegar ajuda a quem precisa.
Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora atenta a situações de carência económica por parte da população da freguesia