O presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, Carlos Castro, diz que o encerramento da agência da Caixa Geral de Depósitos daquela localidade, a confirmar-se, representa “uma falta de respeito pela população e um golpe muito baixo”.
Em declarações à Rádio Caminha, o autarca lembra que Vila Praia de Âncora é a freguesia mais populosa do concelho, afirmando que esta agência movimento pessoas de todo o Vale do Âncora que vão ser obrigadas a deslocar-se cerca de oito quilómetros até ao balcão de Caminha
Carlos Castro lembra ainda que muitos reformados recebem “as misérias das suas pensões através do balcão da CGD”, pelo que o seu encerramento lhes causará “grande transtorno”.
A junta de Freguesia já manifestou o seu descontentamento junto do presidente da Administração do banco estatal, através de um ofício, no qual promete fechar todas as contas e mudar de banco
O presidente da Junta de Vila Praia de Âncora salienta que “há muitas dúvidas no ar” e, depois do encerramento da Ancorensis e da agência da CGD, pergunta o que se seguirá. “Serão os CTT, a Segurança Social, a GNR ou o Centro de Saúde?”, questiona.
Carlos Castro, presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora