O concelho e o país têm sidos submetidos ao maior processo de adultério intelectual da história da democracia nacional, encapotado por um hábil exercício de comunicação e de encantamento de massas.
Porém, as suas consequências na economia nacional e na familiar não se fazem esperar, e os devaneios e serventias acarretaram a maior carga fiscal alguma vez verificada na economia nacional promulgada por aqueles que vendem o contrário.
Esta máquina das esquerdas faz ainda o maior exercício de cinismo político a que assistimos alguma vez, pois os seus actores actuais são os mesmos que no Governo Sócrates encabeçaram o processo de falência do estado e de que todos fomos vítimas.
No entanto, em vez de um exercício sério de contrição acusam a direita, que se viu a braços com uma crise financeira e das finanças do estado, de ser a responsável dos malefícios da nação, quando outro remédio não havia para o país de que endireitar aquilo que outros deitaram a baixo.
A ousadia é muita e fazem crer que não estavam lá quando o Governo Socrates nos colocou na bancarrota.
Mas o nosso concelho não é diferente.
Naturalmente, o PSD faz o seu acto de contrição como conjunto de homens e de mulheres que é, permeáveis à falha como qualquer ser humano com competências decisórias.
No entanto, o que não pode ser apagado da memória é que nos exercícios do PSD o concelho conheceu um período de florescimento sem precedentes.
Findos os seus exercícios, a Câmara Municipal foi encabeçada por um discurso falacioso de que não havia “dinheiro para um prego”.
Ora, a ser verdade que não haveria dinheiro, a que despropósito se opta por medidas de redução de receita de impostos e taxas, cujos custos anuais nos cofres públicos se cifram em cerca de 1 milhão e meio de euros.
Esta partida inconsequente e de contornos jocosos teve a inevitável consequência do absoluto caos da tesouraria municipal, conduzindo a um endividamento actual a fornecedores de 13 milhões de euros e ao incumprimento de pagamento a mais de 272 dias.
A verdade é que a redução da taxa de IMI de 0,37 para 0,34 não teve qualquer consequência na carteira das pessoas, mas destruiu as finanças públicas, com consequente desmoronar do investimento público e radical deterioração do património do município, sendo um dos muitos exemplos visíveis o parque automóvel do município.
Mas o que o PS é exímio em fazer é puxar a mão atrás para que a bofetada seja mais forte.
O que se faz quando os comportamentos são inconsequentes, vai se aos bolsos dos munícipes, aumentando-se o IMI de %0,34 para a taxa máxima permitida de %0,45, único caso no distrito.
Consequência, IMI cujo valor anual rondava os €200,00, sofre aumentos na ordem dos €75,00.
A quem se prega uma partida destas? Como sempre a quem menos ganha.
Não contentes, duplicam-se tarifas de águas, verificando-se actualmente a duplicação das facturas e obrigando mais umas vez os munícipes a pagar.
E como não chegasse, vamos aumentar as taxas.
Hoje pela apreciação de um requerimento que custava €3,00 pagamos €20,00.
Mas estes prega partidas assim nos foram habituando, colocando no bolso dos portugueses o peso insuportável de pagar as suas decisões imprudentes, irresponsáveis e delirantes, encapotadas pelos seus discursos de homens sérios de contas certas, como se não fossem eles os reais responsáveis.
O país como o nosso concelho, liderados pelo Partido Socialista, conheceu, mercê das suas políticas constantes retrocessos, e hoje voltamos a confirmar essa triste verdade, com o empobrecimento do nosso património comum acompanhado pelo aumento inconsequente dos impostos, taxas e tarifas.
Mais uma grande partida que nos é pegada.
Comissão Política de Secção de Caminha