Foi em reunião de Câmara que o executivo socialista deu conta das contrapartidas que Caminha vai ter com a assinatura de um protocolo com a Fundação de Serralves, que prevê um investimento de 100 mil euros por parte da autarquia divididos por 4 anos.
Segundo o vice-presidente da Câmara, Guilherme Lagido, o protocolo trará uma série de vantagens ao nível da cultura e do ambiente.
Já o PSD tem um entendimento diferente nesta matéria. Os vereadores da oposição considerarem que as contrapartidas são muito poucas, tendo em conta o valor que vai ser investido pela Câmara.
A vereadora Liliana Silva lamentou que a Câmara não apoie as instituições locais, a maioria com dificuldades, por falta de dinheiro e depois gaste 100 mil euros a apoiar uma instituição que nada tem a ver com Caminha.
A vereadora considerou mesmo que este protocolo é um “negócio” para financiar a uma Fundação que atravessa dificuldades, referindo mesmo que no distrito é a única câmara a fazê-lo.
Liliana Silva lamentou ainda que a decisão de aderir a este conselho tenha sido tomada de forma unilateral pelo presidente da Câmara, sem antes ter sido discutida com os vereadores.
Por seu lado, Guilherme Lagido considerou a adesão do município a este Conselho de Fundadores da Fundação de Serralves “um salto qualitativo no domínio ambiental e cultural”.
O Município de Caminha vai ser membro do Conselho de Fundadores da Fundação de Serralves. A proposta que retifica a decisão do presidente da Câmara de Caminha foi aprovada hoje em reunião de Câmara pela maioria socialista.
Esta proposta vai ser discutida e votada na reunião da Assembleia Municipal que se realiza esta sexta-feira dia 9 de dezembro.