O processo de investigação que envolve a criação das lojas interativas de turismo e que ficou conhecido como operação Éter, e no qual o presidente da Câmara de Caminha, à semelhança de mais 6 dezenas de autarcas do país, foi constituído arguido, dominou o debate do período de antes da ordem do dia da reunião de Câmara de Caminha realizada ontem.
O presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, fez questão de explicar passo a passo todos os procedimentos que levaram à criação da loja interactiva de turismo, um processo que, como sublinhou, remonta a 2010, era então presidente da Câmara de Caminha Júlia Paula Costa.
Miguel Alves voltou a reiterar que não lançou nenhum procedimento, não decidiu, limitando-se a assinar os contratos que outorgam a adjudicação.
Tal como já tinha afirmado anteriormente, o presidente da Câmara reiterou a firme convicção que nenhum autarca, do presente ou do passado, nem nenhum funcionário da autarquia, cometeram qualquer ato ilícito, lamentando e repudiando algumas afirmações feitas por responsáveis políticos.
A vereadora Liliana Silva agradeceu o esclarecimento e voltou a acusar o presidente da Câmara de, em seis anos de gestão, nunca assumir responsabilidades culpando sempre o passado.
Processo de investigação que envolve a criação das lojas interativas de turismo e que ficou conhecido como operação Éter a dominar o debate da última reunião de Câmara.