O Caminho da Arte traz ao Porto e Norte de Portugal e à Galiza um percurso de 261 km de arte contemporânea entre a Sé do Porto e a Catedral de Santiago de Compostela – acolhendo obras de artistas nacionais e internacionais ao longo do caminho. O projeto dá agora, um grande passo em frente, com a assinatura do protocolo que une os municípios portugueses que o Caminho da Arte percorre, a Direção Regional de Cultura do Norte, a Turismo Porto e Norte de Portugal e a Lionesa – Associação de Arte, Cultura e Turismo.
A primeira obra do Caminho da Arte tem a assinatura do arquiteto Siza Vieira e vai nascer no Mosteiro de Leça do Balio cuja recuperação esta a cargo daquele arquiteto.
Trata-se de uma escultura em betão branco de 20×20 metros de largura
A sessão tem lugar esta segunda -feira, dia 16 de janeiro, pelas 11 horas, na sede do Turismo do Porto e Norte, no castelo de Santiago da Barra, em Viana do Castelo.
O protocolo para a implementação do “Caminho da Arte” será assinado pela Lionesa – Associação de Arte, Cultura e Turismo e pelos municípios de Esposende, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valença, Viana do Castelo, Vila do Conde e Vila Nova de Cerveira, a Direção Regional de Cultura do Norte e a Turismo Porto e Norte.
O Caminho da Arte, projeto promovido pela Lionesa – Associação de Arte, Cultura e Turismo, tem como missão conectar o Porto a Santiago de Compostela através da arte contemporânea, e assim criar o mais longo e mais visitado palco de arte do mundo, com mais de 260km.
“São exatamente 261 quilómetros de um caminho que pretende valorizar os Caminhos de Santiago, acrescentando-lhes o sentido e o significado da arte contemporânea no nosso século XXI, e, simultaneamente, potenciar o território português e o desenvolvimento económico dos municípios parceiros do projeto”, afirma Paula Silva, coordenadora do projeto.
“Os Caminhos de Santiago são acima de tudo uma viagem espiritual e por isso o projeto pretende “readaptar os indutores ao longo do caminho adaptando-os a todas as motivações para esta viagem pessoal, quer esta seja realizada a título individual, académico ou até mesmo profissional”, adianta a arquiteta Paula Silva.