E se fosses chatear o Camões? E não é que parece mesmo esse o objectivo de mais um legado dos 8 anos de Governo de António Costa, juntando a um símbolo da Republica Portuguesa que custou só a “disaignar” 70 mil euros https://jornalc.pt/a-bandeira-do-pong-e-do-ping/ , a moeda comemorativa mais estapafúrdia de que há memória, neste caso a do quinto centenário de Camões.
Talvez a coincidência de ter sido apresentada no Dia Internacional da Criança, explique esse desenho naïf, mas podia pelo menos resultar de algum concurso entre alunos do pré-escolar. Desenganem-se, foi aprovada por portaria do Governo de Costa, em 12 de Dezembro de 2023.
Porque, para além de cego dum olho e com um buraco no outro, uma coroa de louros qual César Romano, sendo feito e aprovado por adultos, parece mesmo que o querem também mudo, surdo e sem respirar, mesmo morto, portanto.
Vemos, Ouvimos e Lemos ainda os assusta muito, mas desenganem-se, há muitos por cá que ainda o fazemos e por isso, não ignoramos e não calamos.
Anónimos energúmenos do insulto fácil: Habituem-se!
Não dando mais importância ao assunto daquela que tem, afinal são 30.000 moedas e judas vendeu-se por muito menos, esta moeda comemorativa duma data incerta -porque afinal ninguém sabe quando Camões nasceu- é mais um pretexto para refletir na diferença entre a Resistência e a Cedência, entre lutar ou esperar sentado.
Assistimos nas últimas décadas a uma sistemática e metódica doutrinação pela ignorância que não é fruto do acaso e é estratégia conhecida há séculos, daqueles que se querem perpetuar no poder.
A alienação dos currículos escolares e dos espaços da comunicação social pública e privada, subsidiada pelo estado, fazem lembrar fortemente o que de pior o estado novo fez ao povo português: Fado, Futebol e Fátima.
O Fado é Património da Humanidade para turista de tuc-tuc conspurcar Lisboa, o futebol continua no TOP das audiências e quanto a Fátima, tornou-se num espaço de espetáculo mediático e pouco meditativo, sendo notícia porque Marcelo lá vai lavar as mágoas do descrédito e pedir perdão pelas gémeas, como Fernando Santos ia agradecer os milagres, mas este sem pedir perdão pelas asneiras fiscais.
A religião em sentido amplo, tem agora nos autarcas antes socialistas e laicos, os grandes acólitos. Não há procissão que a Câmara não apoie com um subisidiozito e na qual, um ou vários autarcas não vão logo atrás do pálio, e não falta muito para irem debaixo mesmo.
Agora não é o vinho que dá de comer a 1 milhão de portugueses, é o empreguinho no Estado que, por acaso, tem salários médios muito mais altos que no privado. E à falta de outro argumento para continuar a engordar o monstro, ex-comunistas, ex-socialistas, todos ex-qualquer coisa -porque Socialistas já há muito que o não são -escudam-se agora na defesa dos Imigrantes.
Porque já não há por onde explorar mais com impostos os que cá estão e contribuem, venham outros para continuar a esmifrar, porque o monstro é guloso.
As esquerdas já nem disfarçam, não invocam o humanismo para os Imigrantes, apenas argumentam que venham, fazem falta, porque pagam impostos!
Para governar o governo, desgovernaram o país e agora batem com a mão no peito, coisa de cristãos nada laicos, mas à qual se agarram vista a necessidade.
Antes defendiam os trabalhadores e os operários, nos campos e nas fábricas, agora defendem apenas o seu reinado estatizado e encalhado, com o pretexto que se preocupam muito com os Imigrantes. Por isso em 3 anos do SEF fechado deixaram acumular 500 mil indocumentados.
E os Migrantes e Emigrantes nascidos por esse Portugal fora que, com a escola que esses benfeitores lhes deram e com o deserto de atividade económica no interior de Portugal, do Alvão ao Caldeirão, não tem outra solução de vida senão ir viver a monte nos arrabaldes da grande Lisboa, ou outra vez, de Paris ou da Alemanha?
Mas isso é tema para a próxima semana, a crónica da letra S. Que poderia ser de Solidariedade, mas será de Sadomasoquismo, esse enigma comportamental deste povo. Que se queixa nos cafés, mas se esconde na cabine de voto.
Deus queira que eu me engane, mas este Domingo, dia 9, mais uma vez se vai manifestar esse caracter Sadomasoquista da relação dos portugueses com os políticos, todos confundindo governar com governar-se, uns na cabine de voto, outros no avião para Estrasburgo.
Leiria, 7 de Junho de 2024