O alerta foi lançado pelo porta-voz da CDU no concelho de Caminha. Celestino Ribeiro falava numa intervenção realizada no sapal do rio Âncora, em Vila Praia de Âncora, sem que se soubesse o que estava a ser feito e por quem e sem que as entidades locais ligadas ao ambiente fossem tidas ou achadas.
Confrontado com as declarações, o vereador caminhense responsável pelo pelouro do Ambiente, Guilherme Lagido, esclareceu que o que está a ser feito no local não é mais do que um estudo para perceber qual será o melhor percurso para a ecovia de Vila Praia de Âncora. Uma intervenção a cargo da Polis Litoral Norte e que conta com os pareces positivos de todas as entidades ligadas ao Ambiente.
Segundo o autarca, neste momento, estão em cima da mesa várias hipóteses de atravessamento do sapal, estando a ser estudada a melhor, que, segundo garante, terá impactos reduzidos naquele ecossistema, poiso de aves migratórias.
A par dos estudos que estão a ser feitos no sapal do rio Âncora está a Junta de Freguesia. O autarca Carlos Castro, que nem sequer é da mesma cor política da Câmara de Caminha, lamenta a intervenção da CDU. O presidente da Junta está por dentro do projecto, que considera importante para Vila Praia de Âncora.
Recordo que o porta-voz concelhio da CDU, Celestino Ribeiro, lançou o alerta sobre uma intervenção que está a ser realizada no sapal do rio Âncora e que disse desconhecer totalmente por quem está a ser realizada e por que razões. Uma das preocupações de Celestino Ribeiro é a fragilidade ambiental daquele espaço na foz do rio Âncora.