11.3 C
Caminha Municipality
Sexta-feira, 14 Fevereiro, 2025
spot_img
InícioDistritoCaminhaPlano Nacional de Investimentos 2030 desenhado pelo Governo não contemplará as reivindicações...

Plano Nacional de Investimentos 2030 desenhado pelo Governo não contemplará as reivindicações do Alto Minho

Na sequência da pergunta feita pelos deputados do PSD para inclusão da remodelação estrutural do Porto de Mar de Vila Praia de Âncora e respetivo estudo do LNEC no Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030, no passado mês de abril, foi respondido ontem que este investimento não se enquadrava no mapeamento de investimentos a realizar no âmbito do PNI 2030 por não ser de valor superior a 75 ME.

Refere a resposta dada pelo gabinete do Ministro das Infraestruturas e da Habitação que “O PNI2030 tem como objetivo servir de instrumento de planeamento a investimentos estruturantes a realizar entre 2021 a 2030, em Portugal Continental, de valor superior a 75 ME”.

Esta resposta fez disparar o alerta de que quase a totalidade das propostas de investimentos solicitadas pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, no âmbito do mapeamento de prioridades da Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial enviadas ao Governo não farão parte do PNI 2030 por se encontrarem praticamente todas abaixo da fasquia dos 75 milhões de euros que o Governo colocou como base para aceitar a inclusão de propostas.

A deputada do PSD Liliana Silva, relembra ainda a este respeito que, no momento da audição pública subordinada ao PNI2030, o Ministro das Infraestruturas e da Habitação Pedro Nuno Santos teceu críticas aos governantes que reuniam com ele para lhe pedirem “ estradas”, alegando na altura que era preciso mudar de paradigma. “ O sr. Ministro não parece conhecer o País, porque se conhecesse veria que a prioridade de “estradas” condignas de acesso a vários concelhos no Alto Minho, dando a merecida qualidade de vida à população, promovendo o seu desenvolvimento global, é prioritário para os presidentes de câmara. Pode não o ser para um Ministro que só precise de autoestradas entre o Porto e Lisboa, mas a população do Alto Minho tem, certamente, outra opinião acerca destas prioridades.” Refere a deputada.

O documento produzido pela CIM Alto Minho no âmbito do mapeamento das prioridades não se encaixa, na sua grande maioria de prioridades elencadas, no novo paradigma de investimentos que o governo está a desenhar, uma vez que a melhoria de ligações rodoviárias e investimentos abaixo dos 75 milhões de euros não serão considerados.
“Pese embora outros instrumentos de planeamento pontuais que possam surgir, era importante que o Governo não tivesse balizado por um valor tão elevado, o mapeamento de investimentos estruturantes para o Plano Nacional de Investimentos 2030, inviabilizando a maioria das propostas que realmente fazem falta à população e ao desenvolvimento dos territórios”, remata Liliana Silva.

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img

Mais Populares