Depois de terminadas todas as audições em São Bento, a ministra da Presidência confirmou que o país vai avançar para um novo confinamento, mas adiou o anúncio dos detalhes para depois do Conselho de Ministros.
O confinamento será semelhante aquele que foi vivido no início da pandemia e poderá implicar o encerramento da restauração e do comércio não-alimentar.
No entanto, o Governo deixou uma certeza: as empresas odem contar com apoios para os trabalhadores, como é o caso do lay-off simplificado.
Maioria do Parlamento concorda com a medida
O primeiro-ministro ouviu este sábado os partidos políticos, na sequência do agravar da pandemia de covid-19.
Há consenso em relação à necessidade de implementar medidas mais restritivas para travar o aumento de contágios do novo coronavírus em Portugal.
O PSD e o PS querem medidas semelhantes à da primeira vaga, enquanto o PAN diz que aumentar as restrições é inevitável. O PEV propõe apoio para custos com a luz e o Chega defende que o confinamento é uma “tragédia” para a economia. O PCP reconhece que não há alternativa e o CDS é contra um confinamento semelhante ao de março. O BE concorda com o agravamento de medidas, mas pede apoios para empresas e famílias.
Depois de ouvidos os partidos e parceiros sociais, na próxima terça-feira, o Governo reúne com peritos do Infarmed. O Executivo garante ter tudo preparado para poder avançar, de imediato, com as medidas de controlo da pandemia.