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Optiminho – Porque os olhos merecem o melhor

Fundada pelo casal Sandra e Carlos Gonçalves, a Optiminho, uma empresa ligada ao ramo da ótica, nasceu em Ponte de Lima em 1998.

Em 2013, e 15 anos depois da fundação da primeira loja, a Optiminho já está em Vila Nova de Cerveira, Caminha e mais recentemente em Valença. Com formação no ramo da ótica, este casal decidiu um dia trocar a vida agitada da capital, onde viviam e trabalhavam, pelo Alto Minho, uma região que consideram como sendo uma das melhores do mundo para viver. Aliás, o nome da empresa vem um pouco dessa ideia como explica Carlos Gonçalves.

“Nós escolhemos o nome Optiminho precisamente por considerarmos que o Minho é das melhores zonas do mundo”.

Ligado profissionalmente ao mundo da ótica, este casal contou ao Caminhense como e quando decidiu avançar com a abertura de uma loja ligada a este setor.

“Nós éramos os dois funcionários do ramo da ótica, estávamos a trabalhar na capital e um dia surgiu-nos a oportunidade de representarmos um grupo, um franchising. Fizemos alguns estudos de mercado a nível nacional mas sempre com uma vontade muito grande de regressar ao Minho, às origens da Sandra que nasceu em Vila Nova de Cerveira e estudou em Braga”.

Após alguns estudos e junção de algumas opiniões, o casal decide pôr em prática o seu projeto e arrancar de malas e bagagens em direção ao Minho. A primeira paragem foi Ponte de Lima.

“Viemos para Ponte de Lima onde abrimos o nosso primeiro espaço com um franchising da Optivisão. A partir daí começámos a alargar horizontes e depois de Ponte de Lima avançámos, em 1999, para Vila Nova de Cerveira, mas sempre com Caminha debaixo de olho, um local que sempre considerámos muito interessante. Fomos adiando e finalmente em 2007 abrimos em Caminha. Em pleno Verão de 2013, realizamos a abertura de uma nova loja em Valença , um projeto que nos é muito querido e que consideramos ser neste momento, uma das lojas mais bonitas do ramo da ótica no país”.

Profissionalismo, atendimento personalizado, qualidade, rigor, fidelização e inovação, são as palavras que melhor definem o conceito Optiminho, uma cadeia de lojas que procura sempre dar o melhor aos seus clientes.

Sandra Gonçalves explica o que distingue o conceito Optiminho.

“Inicialmente, quando criámos a Optiminho, o conceito que existia em termos de optometria, que é aquilo que eu faço todos os dias, na zona do Minho ainda não tinha grande implementação. Os primeiros licenciados que saíram da Universidade do Minho estavam praticamente todos a trabalhar em Lisboa e no Porto. Quando fizemos o estudo de mercado para Ponte de Lima, verificamos que essa era uma das lacunas, ou seja, não havia na zona oferta para consultas de optometria”, explica.

Mas qual a vantagem de uma pessoa se dirigir a uma loja que tenha consultas de optometria? Sandra Gonçalves explica que “por vezes não há necessidade de fazer uma consulta de oftalmologia quando a pessoa não tem um problema patológico e tem somente um problema de refração, ou seja, uma deficiência de visão que pode ser corrigida com óculos ou lentes”.

A Optometria e a Contactologia foram de facto as grandes inovações trazidas na altura pela Optiminho, serviços que ainda hoje se mantêm nas 4 lojas.

“Na nossa empresa as pessoas podem, neste momento, ter consultas de optometria, contactologia, comprar óculos, lentes, etc. O que nós fazemos é tentar perceber, através de um exame de optometria,  se a pessoa tem ou não um problema patológico. Se isso se verificar nós reencaminhamos para um oftalmologista que podemos ou não aconselhar se a pessoa assim o pretender”.

“Para além destes serviços comercializamos uma série de marcas de óculos, na sua maioria italianas, lentes de contacto e respetivos líquidos. O que nós tentamos é arranjar o melhor tipo de produto para cada cliente porque todas as pessoas são diferentes e têm gostos diferentes”.

E porque uns óculos não são apenas uns óculos, Sandra Gonçalves defende que na hora de escolher há que ter em conta alguns detalhes.

“Quando se diz que uns óculos são uns óculos, eu digo que não é bem assim. Os óculos acabam por ser o rosto de quem os vai usar, ou seja, quando as pessoas olham para alguém olham imediatamente para os óculos se a pessoa os tiver a usar.”.

Longe vão os tempos em que usar óculos era quase um estigma. Atualmente são utilizados por quem tem necessidade, mas também como um acessório de moda como os demais.

“Posso dizer-lhe que há muitas pessoas que compram óculos sem graduação, apenas pelo prazer de os usar como um simples acessório de moda. Isso verifica-se muito nos homens que procuram nos óculos uma imagem mais forte, mais séria.

Há pessoas que gostam de usar óculos apenas por uma questão de imagem. Se vão sair à noite usam uns óculos de determinada cor, se saem à tarde já usam outros. É uma situação que se está a verificar cada vez com mais frequência. Em marketing costuma-se dizer:  uns óculos para cada ocasião”, explica.

Já em relação aos óculos de sol, Sandra explica que mais do que um acessório, “estamos a falar de algo que nos vai proteger. Normalmente as pessoas falam muito em protetor solar para a pele, mas esquecem-se muitas vezes que os olhos acabam por ser a parte do corpo que mais exposta está aos raios solares. Os óculos de sol fazem realmente muita falta e por vezes as pessoas não têm esse hábito”, alerta.

Inventados na idade média, os óculos foram sofrendo ao longo dos séculos uma grande evolução. As lentes grossas e inestéticas foram sendo substituídas por materiais mais modernos e leves. Carlos Gonçalves explica que os laboratórios investem muito na investigação por forma a tornarem os óculos e as lentes mais confortáveis.

“O que o mercado tem feito nos últimos anos é desenvolver óculos confortáveis e que proporcionem a melhor qualidade de visão possível. Antigamente as lentes eram muito espessas e isso dificultava a visão de quem os usava porque quanto mais espessa é a lente maior dificuldade a luz terá em passar. Com as novas lentes, mais finas, a luz não só passa com muito mais facilidade, como torna os óculos muito mais leves. A pessoa usa os óculos e até se esquece que os está a usar”.

Graças a uma grande investigação que tem vindo a ser feita neste setor, Carlos Gonçalves considera que atualmente já e possível proporcionar aos clientes o melhor produto ao melhor preço. Esse é de resto o lema da Optiminho.

“Atualmente o mercado já oferece mais qualidade graças à muita investigação que é feita pelos laboratórios. No final, e tendo em conta todo o investimento que é feito, podemos dizer que o produto que é adquirido pelo cliente não fica assim tão caro como isso. Há uma grande oferta e uma grande rotatividade e o que nós fazemos é procurar no mercado o melhor produto ao menor custo possível”, explica.

Há quinze anos no mercado, Carlos Gonçalves considera que os custos não são assim tão elevados como eram.

“Acho que neste momento é uma questão de conjuntura e de mentalidade. Adquirir um produto sem qualidade acaba por trazer mais custos”.

Apesar da crise, a Optiminho garante que não tem sofrido grandes dissabores com a conjuntura económica que o país atravessa.

“Sinceramente eu acho que as pessoas, e todos nós, nos habituamos a dizer que está tudo mal, que está tudo muito difícil. É verdade que as coisas não estão fáceis mas por vezes cai-se em algum exagero. Nós, há coisa de 3 anos, decidimos ao nível de administração que era necessário tomar decisões difíceis para nos prepararmos para o futuro.

Tivemos que esquecer um pouco a saúde financeira da empresa e tentamos arriscar mais. Levamos em atenção várias metas, localizar o melhor possível as lojas, apetrecharmo-nos com o que de melhor há no mercado, escolhendo as melhores fábricas, os melhores fornecedores e o melhor produto”.

A aposta em espaços modernos, confortáveis, com equipamento de ponta e produto de qualidade, tem sido a grande aposta desta empresa que emprega 14 pessoas.

Depois da abertura de 4 lojas em 15 anos e da sua posterior modernização, que implicou um grande investimento, o objetivo da Optiminho passa agora pela consolidação da empresa.

“Até aqui investimos, a partir de agora o grande desafio será consolidarmos este nosso projeto”, confessa o empresário.

Optiminho aposta em campanha solidária

Neste natal, e pensando naqueles que mais precisam, a Optiminho resolveu fazer uma campanha diferente das habituais e ajudar as crianças do projeto Benjamim, um centro de acolhimento de crianças e jovens em risco situado na freguesia de Seixas, uma das valências da APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Viana do Castelo.

“Este ano decidimos que queríamos fazer algo diferente do habitual, podíamos ter gasto mais dinheiro em brindes para os clientes, em ofertas diretas, mas isso era algo a que já estávamos habituados e a aposta era mesmo na diferença. Foi então que pensamos na possibilidade de, em colaboração com os nossos clientes, ajudarmos uma instituição. Surgiu a ideia de ajudarmos o Benjamim através de uma campanha que vai decorrer nas nossas lojas até ao final de Dezembro. Essa campanha consiste na  doação de uma verba que irá ser retirada do total das vendas que a Optiminho fizer durante o mês de Dezembro. Desse total, uma percentagem será entregue à instituição”, explica Carlos Gonçalves.

A Optiminho, sensível aos problemas das crianças daquela instituição, convida assim todos as clientes a visitarem as suas lojas e a darem o seu contributo nesta causa através das suas compras.

De resto já não é a primeira vez que a empresa colabora com o Benjamim, como explica Sandra Gonçalves. “Normalmente as crianças que estão institucionalizadas no Benjamim, são crianças com problemas de visão e nós sempre que nos é solicitado colaboramos com material ótico para elas. Tentaremos sempre ajudar colocando o produto naquelas crianças sem custo”.

“Vamos todos colaborar, para que a existência da chamada diferença, tenha cada vez menos distância entre todos nós”, é o grande desafio da Optiminho para este Natal.

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