Foi resultado de 13 denuncias anónimas o inquérito instaurado à anterior presidente da Câmara de Caminha que acaba de ser arquivado. Em entrevista à Rádio Caminha, Júlia Paula Costa revelou que se trata de um processo que investigava a sua gestão à frente da Câmara de Caminha e que foi espoletado por denúncias anónimas sobre várias questões como, por exemplo, a constituição e gestão da Caminhequi.
Durante a conferência de imprensa que Júlia Paula deu ontem para anunciar o arquivamento do processo, a presidente da concelhia do PSD, Liliana Silva, falou em cabala política e em perseguições aos sociais democratas feitas em redes sociais e em blogues. Júlia Paula não negou que isso aconteça e apontou responsabilidades aos actuais governantes do concelho que, segundo sublinhou, deveriam descolar-se publicamente desse tipo de actuação.
Presente na conferência de imprensa esteve também o presidente da distrital social democrata. Morais Vieira deixou a porta aberta para uma recandidatura de Júlia Paula à Câmara de Caminha nas eleições de 2017 e, em entrevista à Rádio Caminha, a actual deputada municipal não afastou essa possibilidade, apesar de considerar ser ainda muito cedo para falar em autárquicas.
Júlia Paula terminou a entrevista com farpas para o actual líder do executivo caminhense. À gestão do socialista Miguel Alves apontou falta de rumo.