A produção de energia limpa está a dar mais um grande passo no concelho de Caminha, em plena serra d’Arga. O investimento é de quase seis milhões de euros e os dois novos aerogeradores encontram-se já em fase de ensaios. A obra de sobreequipamento do Parque Eólico de Arga, na Serra d’Arga, foi esta semana visitada pelo presidente da Câmara, estando a empresa – Empreendimentos Eólicos da Espiga, S.A. -representada por dois dos seus administradores e pelo seu diretor de projeto.
“O concelho de Caminha conseguiu atrair mais um investimento. Desta vez, um investimento de 5.9 milhões de euros duplamente virtuoso: desde logo, porque permite instalar dois aerogeradores na Serra d’Arga que, sozinhos, produzem num ano o dobro da energia que o concelho de Caminha consome; mas também porque existem contrapartidas financeiras associadas que irão beneficiar em termos de receita o Município e os Baldios de São João d’Arga”, referiu Miguel Alves no final da visita.
O presidente da Câmara destacou ainda os benefícios associados ao investimento, com reflexos a vário níveis: “não se trata só reforçar o equipamento do Parque Eólico de Arga. Trata-se de ver o concelho de Caminha a contribuir para a produção de energia limpa, de ter novos caminhos florestais na Serra d’Arga e de perceber que há um investimento forte na renaturalização do espaço intervencionado, preservando a flora e fauna local”.
A obra de sobreequipamento do Parque Eólico de Arga, na Serra d’Arga, também designada por ampliação, ainda não se encontra concluída, embora já tenham sido instalados os dois novos aerogeradores, atualmente em fase de ensaios. A obra propriamente dita será retomada em setembro com a finalização do acesso e a conclusão dos trabalhos de requalificação ambiental das áreas intervencionadas.
Conforme explicaram os responsáveis da empresa, estes dois novos aerogeradores, que se juntam aos restantes 12 aerogeradores do Parque Eólico de Arga, foram implantados em terrenos baldios da freguesia de S. João de Arga, que beneficia, assim, de uma receita anual suplementar sem prejuízo da tradicional utilização dos terrenos baldios por parte dos seus compartes.