16.3 C
Caminha Municipality
Terça-feira, 22 Abril, 2025
spot_img
InícioDistritoCaminhaFreguesia de Ponte de Lima ameaça boicotar eleições em protesto contra linha...

Freguesia de Ponte de Lima ameaça boicotar eleições em protesto contra linha de alta tensão

Foi prolongado por mais 10 dias úteis o período de consulta pública do estudo de impacto ambiental referente ao projecto de construção de uma linha de alta tensão, que vai transportar 400 kilowatts de electricidade e ligar a rede eléctrica nacional à galega, atravessando todo o Alto Minho.

Oito dos 10 municípios da região vão ser atravessados por esta “auto-estrada da energia”, como já é apelidada, que vai ter 17 metros de largura e um corredor de protecção com 25 metros para cada lado.

Um dos municípios atravessados por esta linha de alta tensão, a mais potente em território português, é Ponte de Lima. Na freguesia de Gemieira, os habitantes locais prometem dar luta e tudo fazer para evitar a construção desta infra-estrutura tal como está planeada no estudo de impacto ambiental.

O autarca local, António Matos, revela que a população promete até boicotar as próximas eleições europeias, se os corredores previstos para aquela aldeia para a construção da linha de alta tensão não forem alterados: é que passam mesmo por cima da freguesia, de habitações e até de um hotel.

Os habitantes da aldeia de Gemieira, em Ponte de Lima, não vão cruzar os braços enquanto não for encontrada uma alternativa menos impactante para a construção desta linha de alta tensão

A construção da linha de alta tensão que vai atravessar o Alto Minho vai encontrar resistência em Gemieira, uma aldeia de Ponte de Lima, onde os habitantes locais prometem até boicotar as próximas eleições europeias.. Mas não é só em Ponte de Lima que a construção exalta os ânimos. Também em Monção a população local não está pelos ajustes e exige a alteração do projecto.

Caminha quer estudos para avaliar hipótese de construção no mar

No último fim-de-semana, a CIM Alto Minho reuniu naquele concelho os autarcas da região, especialistas e população. Um dos técnicos da REN, Rede Eléctrica Nacional, admitiu que uma solução com menos impactos passaria por construir a linha eléctrica no mar, junto à costa, apesar de admitir que se trata de uma hipótese mais dispendiosa.

Uma solução que apanharia Caminha, um dos dois concelhos que, por enquanto, se livrou desta construção. O autarca local, Miguel Alves, diz ser conhecer dessa hipótese e garante estar a acompanhar a situação com atenção.

O autarca de Caminha quer que sejam realizados todo o tipo de estudos para avaliar os impactos de qualquer hipótese de corredor para a construção desta linha eléctrica de alta tensão. Miguel Alves garante que tudo vai fazer para defender a manutenção da qualidade de vida do município que o elegeu.

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img

Mais Populares