Segundo a tradição secular, a Serra d’Arga é o berço da santidade de Aginha, o Santo protector dos viajantes. Ele é um dos frutos do Mosteiro de S. João d’Arga. A sua conversão deve-se à santidade dos monges beneditinos que aí viviam. O apelo à conversão e à penitência do venerável religioso encontrou em Aginha terreno fértil para dar fruto. E passados séculos da sua passagem pela Serra d’Arga festejamos este homem que encontrou a felicidade a ajudar quem necessitava de ajuda. Foi morto quando auxiliava um condutor dum carro: por isso é invocado pelos viajantes e condutores.
Sábado, 26 de janeiro 2019
(sábado após o dia 23 de janeiro)
11:00 – Eucaristia da Igreja de Arga de S. João
A Comunidade de Arga de S. João teve por berço o Mosteiro Beneditino de S. João de Arga, ocupado até à época dos Descobrimentos, quando a Lusitana Gente levou por toda a todos os cantos do planeta a fé e a portugalidade. Nos séculos XVI e XVII a igreja do Mosteiro continuou a ser o coração da comunidade, apesar da deslocação das pessoas para o lugar de Santo Aginha. Entretanto foi construída a cartuxa no Lugar de Felgueiras e no primeiro quartel do século XVIII, a 23 de janeiro de 1721, foi dedicada a actual igreja paroquial. Nela se venera “o santo” da Serra d’ Arga, Santo Aginha.
Na preparação das celebrações dos 300 anos desta efeméride, a Comunidade Paroquia festeja, no sábado após o dia 23 de janeiro, a transladação das relíquias de Santo Aginha para a “sua” igreja.
Da festa consta o clamor, missa solene e convívio.