A eleição da direção do Sporting Club Caminhense para o biénio 2018/2020 que deveria ter acontecido no decorrer da Assembleia Geral (AG) de sócios realizada ontem (sexta-feira 28 de setembro), ficou adiada para o dia 19 de outubro.
A decisão foi comunicada pelo presidente da AG no decorrer da reunião que, devido ao elevado número de sócios presentes, teve que ser transferida para o Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Caminha.
Rui Teixeira começou por esclarecer os sócios que a lista B, encabeçada por António Cunha não tinha sido aceite porque alguns dos sócios que a compunham não tinham as quotas em dia, o que os impedia de concorrer.
De seguida o presidente da AG congratulou-se pelo facto da sala estar cheia e haver tantos sócios interessados em dirigir o clube.
Por isso mesmo “e para dar oportunidade a todos os sócios de podem mostrar o seu trabalho em prol do clube, a lista A decidiu retirar a sua candidatura ficando as eleições marcadas para o próximo dia 19 de outubro”, anunciou.
“Isto é uma vigarice, vocês são todos uns vigaristas”
O sócio António Cunha, candidato à presidência do clube pela lista B, não reagiu bem ao anúncio feito por Rui Teixeira considerando que o mesmo era uma vigarice.
Dirigindo-se à mesa, disse que tudo o que estava a acontecer não passava de vigarice e que a lista A só tinha retirado a sua lista porque também ela não estava em conformidade com os estatutos.
Com os ânimos a aqueceram, a maioria dos sócios começou a abandonar a sala e Rui Teixeira deu por encerrados os trabalhos.
Esta reunião, que serviu também para aprovar o relatório de contas, foi sucessivamente interrompida com pedidos de esclarecimentos, pontos de ordem e protestos.
Depois de esclarecidas algumas dúvidas, as contas foram aprovadas por maioria.
A questão do passe e das rendas da Riviera foi um dos assuntos abordados por um dos sócios presentes que perguntou quanto é que a pastelaria pagava de renda por mês. Em resposta o presidente da direção disse que não tinha presentes os valores.
Outro sócio perguntou se o SCC fazia prestação de serviços com as embarcações e com as carrinhas ao que Pedro Fernandes respondeu afirmativamente. O presidente esclareceu que havia empresas e particulares que por vezes solicitavam esses serviços, pagando pelos mesmos.
