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Sexta-feira, 21 Março, 2025
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Caminha: “Dinheiro gasto em assessoria e fotógrafo dava para desencalhar o ferry” – Liliana Silva

Os 40 mil euros gastos pela Câmara de Caminha na contratação de mais um fotógrafo e uma assessoria de imprensa eram suficientes para desencalhar o ferry boat Santa Rita de Cássia que se encontra assente num enorme banco de areia no cais de atraque. Isto mesmo afirmou a vereadora da oposição, Liliana Silva, na última reunião de Câmara realizada no passado dia 19 de fevereiro, lamentando ainda que se tenham gasto 30 mil euros em 2020 para arranjar a embarcação, sem que ela tenha voltado a navegar.

A eleita defende uma intervenção urgente naquele local, que não dignifica o concelho. Já o presidente da Câmara diz que isso só será possível com o desassoreamento do rio Minho.

Nuno Valadares E Liliana Silva 19 Fev 2025

Liliana Silva questionou uma vez mais o executivo sobre a retirada da embarcação daquele local, pois da forma em que está, todo tombado, “envergonha toda a gente”, apontou.

 

Rui Lages 19 Fev 2025 2

“Estou com o pé no acelerador no que toca ao desassoreamento do rio” – Rui Lages

Em resposta à questão levantada pela vereadora, o presidente da Câmara de Caminha diz que resolver a questão do ferry encalhado é “uma prioridade” para o executivo, mas considera que isso só será possível com o desassoreamento do rio Minho que se encontra num estado “degradante” e afeta não só a retirada da embarcação, mas também a própria atividade pesqueira.

O autarca diz que já contactou diversas entidades, organismos e Governo, a quem deu conta dos muitos problemas do rio Minho, e garante que está “com o pé no acelerador no que toca à questão do desassoreamento do rio, porque sem isso não temos resolução para a questão do ferry, isso é claro”.

 

O assunto não ficou por aqui e a vereadora da oposição voltou a pedir a palavra para dizer que tal como o chefe do executivo, também ela estava preocupada com a questão do assoreamento, um problema que tem anos.

Mas até que o desassoreamento do rio seja uma realidade, Liliana Silva defende uma intervenção para retirar aquele banco de areia onde o ferry está assente, e que inclusive seja a própria Câmara a assumir os gastos com essa empreitada. “Não estamos a falar em nenhum valor exorbitante, se calhar o dinheiro que gastaram nas assessorias já daria para isso”, disse.

 

Liliana Silva lamenta que em 2020 a Câmara tenha gasto cerca de 30 mil euros no arranjo do ferry e que a embarcação nunca mais tenha saído dali, ficando a degradar-se ainda mais.

 

Ferryboat encalhado num banco de areia junto aos cais de atraque em Caminha, à espera de uma solução que permita a sua retirada daquele local.

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