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Quinta-feira, 25 Abril, 2024
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Covid 19: Estrutura de Apoio de Retaguarda de Viana desativada em abril

A Estrutura de Apoio de Retaguarda (EAR) instalada no centro cultural de Viana do Castelo para doentes com Covid-19 vai ser desativada no dia 01 de abril, revelou hoje o presidente da proteção civil distrital.

“A decisão prende-se com a avaliação da situação epidemiológica no distrito de Viana do Castelo, que aponta para uma forte diminuição do número de novos casos de infeção por Covid-19, pela maior capacidade do hospital distrital de Viana do Castelo e pelas várias Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) da região para acolher as pessoas com a doença”, disse hoje à agência Lusa Miguel Alves.

O socialista, que também preside à Câmara de Caminha, acrescentou que “os últimos números divulgados apontam para 203 casos ativos da doença em todo o distrito, que contrastam com os valores sempre superiores a 2.000 casos ativos durante o mês de janeiro”.

“Por outro lado, os dados sobre internamento no hospital de Viana do Castelo são, também, bastante menores. Neste momento, estão oito doentes internados na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e 30 em enfermaria”, sublinhou.

O presidente da comissão distrital de proteção civil adiantou que “a EAR tem, neste momento, dois utentes internados, sendo que ao longo do tempo em que esteve em atividade recebeu 92 doentes”.

A estrutura foi instalada em abril de 2020 pela Câmara de Viana do Castelo. Inicialmente esteve prevista a sua desativação no final de outubro desse ano, mas, entretanto, a Câmara de Viana do Castelo e a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) decidiram prolongar o seu funcionamento devido ao aumento de casos de covid-19 na região.

“Todas as entidades envolvidas na EAR estão de parabéns e gostava de deixar um agradecimento a todos os profissionais de saúde e de ação social que têm feito parte deste projeto de serviço público de excelência, bem como à Câmara de Viana do Castelo, pela cedência do espaço e total colaboração ao longo dos últimos meses”, destacou Miguel Alves.

Segundo o responsável, a decisão de “inativar” a EAR foi tomada na terça-feira, “em reunião da Comissão Distrital de Proteção Civil, e mereceu o acordo dos responsáveis da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) e da direção distrital da Segurança Social, entidades envolvidas no funcionamento do espaço com mobilização de recursos humanos”.

O presidente da comissão distrital de proteção civil de Viana do Castelo destacou que “as notícias de retoma da atividade hospitalar dita normal são já expressivas”.

“Sabemos que a cirurgia ambulatória foi retomada, que a cirurgia programada volta esta semana e, em média, estão a ser feitas cerca de 800 consultas por dia na área hospitalar. Há uma retoma evidente”, concluiu.

A ULSAM é constituída por dois hospitais: o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima.

Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo e algumas populações vizinhas do distrito de Braga.

Em todas aquelas estruturas trabalham mais de 2.500 profissionais, entre eles, cerca de 500 médicos e mais de 800 enfermeiros.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.600.802 mortos no mundo, resultantes de mais de 117 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.595 pessoas dos 811.306 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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