À medida que vai subindo o número de pessoas infetadas pelo Corona vírus em Portugal e em especial a Norte, também vão sendo conhecidas algumas medidas de contenção que estão a ser adotadas em muitos serviços públicos, nomeadamente Câmara Municipal.
No alto Minho a maioria das autarquias está a optar pelo encerramento de alguns equipamentos, nomeadamente piscinas, pavilhões desportivos, postos de turismo, bibliotecas, entre outros.
Em caminha ainda não foram divulgadas pela Câmara quaisquer medidas de contenção, algo que não passou despercebido aos vereadores do PSD que já vieram a público criticar a inação da Câmara,
O cancelamento de atividades susceptíveis de concentrar muitas pessoas, estão também estão a ser cancelados ou adiados pela maioria das autarquias.
Em Vila Nova de Cerveira, por exemplo, a Câmara decidiu encerrar temporariamente alguns equipamentos públicos e evitar sempre que possível o atendimento presencial.
Outra das medidas foi suspender toda a programação cultural e outras atividades municipais organizadas pelo/ou com apoio do Município.
Estas medidas de caráter preventivo têm efeitos a partir desta quarta-feira, dia 11 de março, vigorando até ao final do corrente mês e serão avaliadas de acordo com o desenrolar da situação e mediante as orientações emanadas pela Direção Geral de Saúde e pelo Governo.
No caso da Câmara de Viana do Castelo por exemplo, não estão autorizadas as deslocações em serviço para fora dos limites do município, incluindo atividades de formação. A medida de prevenção do surto de Covid-19 faz parte de um despacho, datado de 10 de março, assinado pelo presidente da Câmara, José Maria Costa.
No documento, o autarca socialista determina ainda a suspensão das deslocações em serviço que tenham sido previamente autorizadas.
A Câmara de Viana decidiu também suspender ou adiar todos os eventos que estavam previstos para o mês de março.
A Câmara de Ponte de Lima cancelou as feiras quinzenais previstas para este mês no areal junto ao rio Lima, suspendeu todas as atividades culturais no teatro Diogo Bernardes ou organizadas pela autarquia, e suspendeu a utilização dos equipamentos desportivos municipais, autorizando “apenas” os “treinos e competições oficiais para equipas e atletas federados”, mas “sem assistência de público”.
Aquela autarquia adiantou que as “medidas preventivas” foram aprovadas por “unanimidade”, seguindo “as orientações emanadas pelo Despacho 2836-A/2020 e as recomendações da Direção Geral da Saúde – DGS devido ao COVID 19, onde é apontada a suspensão de eventos ou iniciativas em locais públicos”.
Paredes de Coura, Monção e Melgaço também já adiaram ou cancelaram alguns eventos que estavam programados, e encerraram serviços e equipamentos municipais até 31 de maio.
Em Caminha ainda não são conhecidas as medidas de contenção a adotar pelo município caminhense, algo que já mereceu as criticas dos vereadores do PSD que acusam a Câmara de inércia inércia e inação perante os recentes factos e dados conhecidos sobre a doença Covid 19.
Quando a nível nacional já estão a ser feitos Planos, tomadas medidas de prevenção e acima de tudo de bloqueio de propagação da doença, em Caminha, um concelho que tantos turistas recebe e que serve de vangloria por parte do executivo quando lhe dá jeito, ainda não teve qualquer atitude e estratégia para controlo de alguma situação que possa surgir.
Ainda não foi feita, até a data, qualquer reunião com os presidentes das juntas de freguesia, nem elaborado ou tornado público qualquer Plano de Contingência nos serviços Municipais.
Não temos que alarmar ninguém, mas temos que ter o plano elaborado para o caso da situação sair do controlo e termos de dar respostas rápidas e eficazes.
Esperamos que este Plano e orientações gerais surjam, responsavelmente, da parte do executivo municipal o quanto antes.
A vida e bem estar dos Caminhenses e a sua tranquilidade deve ser a prioridade da nossa ação política”, afirma o PSD.