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Cidadania ativa e envolvimento de agentes sociais marcam I Fórum do Rio Minho Transfronteiriço

Mais de uma centena de agentes sociais debateram, esta quinta-feira, as bases da “Estratégia 2030”, que potenciará a cooperação transfronteiriça de ambas as margens do rio Minho para a próxima década. O I Fórum do rio Minho Transfronteiriço, que decorreu na Escola Superior de Ciências Empresariais, em Valença, teve uma enorme adesão de representantes de áreas tão diversas como Governo, Turismo, Mobilidade, Educação e a Integração Social.

 

Ao longo da jornada de trabalho, os participantes manifestaram o compromisso para continuar a trabalhar na elaboração da “Estratégia 2030”, um plano inserido dentro do projeto de cooperação transfronteiriça Smart Minho, e cujos resultados serão apresentados num II Fórum Transfronteiriço agendado para os finais de 2018. A realização de um estudo e diagnóstico do território do rio Minho como um espaço comum despertou um grande entusiasmo partilhado entre autoridades governamentais e não governamentais presentes.

Fernando Nogueira, na qualidade de vice-diretor do recém criado AECT Rio Minho, sublinhou que “com esta ação, ninguém se quer sobrepor às políticas dos governos de Portugal e de Espanha. O que se pretende é seguir a linha de ação delineada na última Cimeira Ibérica por ambos os governos, no âmbito da cooperação transfronteiriça”. E acrescentou: “Nesta região, a figura de uma Intervenção Territorial Integrada (ITI) apresentar-se-ia como um modelo inovador para as políticas de desenvolvimento territorial transfronteiriço. Hoje foi o vencer da primeira inércia, pelo que agora temos de continuar a alimentar esta máquina rumo ao sucesso destas nossas ambições”.

Já Úxio Benítez, diretor do AECT Rio Minho, destacou a necessidade dos fundos europeus chegarem aos territórios estritamente fronteiriços, recordando que “as regiões transfronteiriças são as menos desenvolvidas sócio economicamente já que, durante muitos anos, existiram verdadeiros obstáculos para crescer de mãos dadas com os nossos vizinhos e vizinhas da outra margem do rio, visto que as fronteiras não o permitiam. Precisamente para reverter esses desequilíbrios nasceram os fundos Interreg que procuram compensar”.

O I Fórum do Rio Minho Transfronteiriço enquadra-se nas ações de Estratégia de Cooperação Inteligente Transfronteiriça do projeto Smart Minho, que conta com um investimento de 942.022,47 euros, co-financiado pelo programa INTERREG VA POCTEP, fundos FEDER da União Europeia.

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