A 3 dias da realização de mais uma edição do Triatlo Longo de Caminha, que obriga a uma série de constrangimentos de trânsito tanto na vila como no seu acesso, a vereadora da Coligação O Concelho em Primeiro (OCP), Liliana Silva, perguntou ao presidente se a Câmara já sabia quanto é que a prova ia custar na sua totalidade.
Recorde-se que na reunião de 7 de fevereiro, em que foi aprovado atribuir um subsídio no valor de 25 mil euros à Associação Triatlo de Caminha, para organizar esta prova, a vereadora da oposição questionou o executivo sobre os custos da mesma, tendo na altura a vereadora responsável pelo pelouro informado que ainda não tinha os custos todos contabilizados, nomeadamente todas as despesas de instalação e logística, licenciamento, autorizações administrativas, policiamento, apoio médico e ou paramédico, meios logísticos humanos e materiais, baias, pontos de luz, espaços de apoio às provas (balneários e instalações sanitárias), condições de segurança rodoviária, promoção e divulgação dos eventos.
Na última quarta-feira a Câmara de Caminha voltou a não esclarecer qual o valor total desta prova ao não responder à questão levantada uma vez mais pela vereadora Liliana Silva.
O Triatlo Longo de Caminha vai obrigar ao corte de várias artérias na vila, bem como na EN 13 desde a rotunda da A28 em Gondarém até à rotunda da A28 em Vila Praia de Âncora entre as 11h00 e as 15h45 do próximo sábado. A falta de informação à população por parte da Câmara sobre estes cortes foi uma das críticas deixadas por Liliana Silva que considerou que a informação dirigida à população e aos comerciantes, deveria ser mais abrangente e amplamente divulgada.
Relativamente aos reparos deixados pela vereadora relativamente à falta de informação disponibilizada pela Câmara Rui Lages também não disse nada.
Percursos alternativos
Os percursos alternativos de acesso à vila de Caminha durante a prova só foram divulgados pela Câmara através de um folheto dado a conhecer na última quarta-feira, a 3 dias da realização da prova.