O que é feito do plano de emergência e protecão civil do município de Caminha que se encontra em consulta pública desde 2022 e nunca mais sai da gaveta; do plano de defesa contra incêndios que não existe e do Plano Municipal da Ação climática que custou à Câmara quase 23 mil euros e que deveria ter sido aprovado em fevereiro e não foi.
Estas foram as questões deixadas pela vereadora da Coligação O Concelho em Primeiro (OCP) Liliana Silva no período antes da ordem do dia, referentes a estes importantes documentos que a Câmara já deveria ter aprovados e implementados mas não tem.
Liliana Silva acusou ainda a Câmara de ter prestado informações erradas à entidade que coordena o roteiro nacional para a neutralidade carbónica, nomeadamente no que toca ao plano de ação climática que nesse roteiro consta como concluído e implementado pela Câmara de Caminha, o que não é verdade.
Em resposta à intervenção da vereadora e começando pelo plano de municipal da floresta contra incêndios, o presidente da Câmara explicou que se trata de um plano que está dependente da aprovação do plano sub-regional.
Já no que toca ao plano de ação climática, Rui Lages diz que não avançou com a sua aprovação por considerar que o documento, tal como se encontrava, não estava em conformidade para ser aprovado.
Relativamente ao plano de emergência e proteção civil nada foi dito.
Referindo-se à explicação dada pelo presidente da Câmara relativamente ao plano municipal da floresta contra incêndios, que segundo o autarca está dependente da aprovação do plano sub-regional, Liliana Silva lembrou que há outros concelhos que já o têm aprovado e não tiveram que esperar.
Planos de emergência e proteção civil, de defesa contra incêndios e ação climática continuam por aprovar.