Depois de conhecida a nova interdição à pesca lúdica e desportiva nas imediações da ilha da Ínsua, num raio de 600 metros, os pescadores desportivos locais lançaram uma petição pública para recolha de assinaturas na tentativa de revogar esta proibição.
Os pescadores não aceitam a impossibilidade da restrição que já era imposta a pescadores profissionais seja agora estendida à pesca lúdica e desportiva com embarcação, atividade secular que se dedica sobretudo à pesca do “Robalo do Mar da Ínsua”.

Em entrevista ao Jornal C – O Caminhense e Rádio Caminha, Pedro Manuel Cruz dos Santos, comandante da Capitania do Porto de Caminha, aponta motivos de segurança como a principal razão desta interdição.
O comandante da Capitania do Porto de Caminha desconhece a petição lançada pelos pescadores e estranha esta posição, uma vez que diz ter discutido esta restrição com “todas as associações de pesca profissional e lúdica” na reunião de fevereiro deste ano.
Manuel Cruz dos Santos mostra-se surpreendido com esta tomada de posição que diz ser contrária à concordância de todos os representantes dos pescadores naquela reunião, depois de apresentados pelo comandante os motivos que a justificam.
Manuel Cruz dos Santos, em declarações ao Jornal C – O Caminhense, no dia em que é lançada uma petição pública na tentativa de revogar a proibição à pesca lúdica e desportiva nas imediações da ilha da Ínsua.