Após várias vistorias, colheitas de amostras e análises em diversos equipamentos e zonas ao ar livre do concelho de Caminha, as autoridades de saúde não conseguiram identificar a origem do surto de Legionella que em outubro do ano passado infetou 8 pessoas no concelho, resultando na morte de uma delas.
A informação foi avançada pelo presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, na última reunião do executivo, depois da vereadora da Coligação OCP, Liliana Silva, ter questionado a Câmara, na reunião anterior, sobre se já eram conhecidas as conclusões acerca deste assunto.
Na altura Rui Lages disse não ter qualquer informação acerca das conclusões da investigação.
Na última reunião de Câmara que se realizou na semana passada, Rui Lages informou que tinha recebido uma comunicação da autoridade de saúde, nomeadamente do delegado de Saúde da ULSAM – Unidade Local de Saúde do Alto Minho, dando conta do ponto de situação acerca do surto de doença dos legionários.
Nos 25 locais identificados, o relatório garante não ter sido detetada doença do legionário em nenhum deles. Também diz não ter havido registo de mais nenhum caso de doença.
Em resposta Liliana Silva congratulou-se por ter questionado o executivo na reunião anterior, pois só assim se ficou a saber qual o trabalho realizado para tentar encontrar o foco do surto. Relativamente à informação das autoridades de saúde considerou tratar-se de uma “não resposta”, uma vez que não foram identificados os locais de onde poderia ter surgido o problema.
Origem do surto de Legionella no concelho de Caminha continua por identificar.