11.6 C
Caminha Municipality
Quinta-feira, 13 Fevereiro, 2025
spot_img
InícioDistritoCaminhaCaminha: Moções sobre invasão da Ucrânia dividem Assembleia Municipal

Caminha: Moções sobre invasão da Ucrânia dividem Assembleia Municipal

A invasão da Ucrânia pelas tropas Russas foi um dos temas a dominar a última reunião da Assembleia Municipal de Caminha, em que os vários partidos com assento naquele órgão apresentaram moções a condenar este ato perpetrado pela Rússia.

A primeira moção veio da bancada do Partido Socialista, uma moção de apelo à paz e que condena de forma veemente o ataque feito à Ucrânia por parte da Rússia. Uma moção que segundo os socialistas defende a resolução do conflito pela via diplomática e não com o recurso à força, e que expressa a mais profunda solidariedade para com o povo ucraniano.

A CDU, que também tinha uma moção para apresentar ao plenário a que chamou voto pela defesa da paz e pelo fim da escalada de confrontação na europa, ainda propôs a elaboração de uma moção conjunta, mas o PS não aceitou por não concordar com o teor da mesma, nomeadamente no que toca à parte em que a CDU responsabiliza a NATO pelo conflito.

A moção da CDU não caiu bem no seio da maioria dos deputados da Assembleia Municipal, principalmente e como referimos na parte em que nesta se afirma “que os graves desenvolvimentos do Leste da Europa envolvendo operações militares da Rússia, é uma situação indissociável do contínuo alargamento da NATO e do reforço do seu dispositivo militar ofensivo junto às fronteiras da Rússia”, fim de citação.

A bancada socialista votou contra como já tinha anunciado sublinhando que o PS não aceita nem branqueia a triste realidade vivida pelo povo Ucraniano.

Também a Coligação OCP votou contra a proposta da CDU a quem acusou de não ter evoluído no pensamento.

O BE absteve-se nesta votação. No final a moção seria reprovada por maioria.

Já a coligação OCP apresentou um voto de repúdio no qual, depois de um enquadramento histórico, colocou à aprovação da assembleia municipal, entre outros, um minuto de silêncio em homenagem aos mortos e feridos que o conflito armado já provocou.

A proposta que seria votada por sugestão do PS ponto a ponto foi aprovada no entanto mereceu duras criticas por parte do BE e da CDU que consideraram que a mesma era um apelo ao ódio e que a paz não se alcança com a guerra.

O deputado Celestino Ribeiro acusou mesmo o deputado Jorge Nande de defender a paz mentindo, referindo-se concretamente às críticas do deputado da Coligação à moção da CDU.

O voto de repúdio apresentado pela Coligação acabaria por ser aprovado. No primeiro ponto com 30 votos a favor e duas abstenções e no 2º ponto com 20 votos a favor, 10 abstenções e 3 votos contra.

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img

Mais Populares