Em 2021 o concelho de Caminha ganhou 71 novos residentes estrangeiros oriundos na União Europeia informou a autarquia em comunicado.
“O número de registos é ligeiramente inferior ao ano de 2020 (que teve 76 novos residentes) mas é o segundo mais alto de sempre, dando continuidade ao crescente número de estrangeiros que, nos últimos anos, têm escolhido o concelho de Caminha para sua residência”, refere.
Segundo os dados apresentados, “desde o ano de 2016 que o número anual de novos residentes com origem na União Europeia tem subido de forma acentuada. Em 2016 foram registados 19 novos residentes, em 2017 já foram 31 e em 2019 o número de estrangeiros chegou a 42.
No ano de 2020 foram 60 os estrangeiros a assumir residência no concelho e no ano de 2021 atingiu-se o número máximo com 76 novos residentes. No ano passado, o número não foi muito diferente, tendo-se registado na Câmara Municipal 71 cidadãos com nacionalidades da União Europeia”, acrescenta.
Esta estatística decorre nos procedimentos que emanam da Lei n.º 37/2006 de 9 de agosto que regula o exercício de direito de livre circulação e residência dos cidadãos da União Europeia no território nacional que prevê que “os cidadãos da União cuja estada no território nacional se prolongue por período superior a três meses devem efetuar o registo que formaliza o seu direito de residência (…) junto da Câmara Municipal da área de residência”.
“A beleza da paisagem, as infraestruturas existentes, a qualidade do espaço público em permanente renovação, a programação cultural, a existência de uma rede alargada de fibra ótica, a sensação de segurança e a proximidade com Espanha e com o aeroporto Sá Carneiro são – segundo a Câmara de Caminha alguns dos fatores que explicam bem esta crescendo de pessoas que decide viver na nossa terra”.
Espanha é o país da União Europeia que mais contribuiu para os novos residentes no ano passado – foram 36 cidadãos espanhóis a registarem-se, cerca de metade – e a seguir tivemos os italianos e os alemães com 9 e 8 registados respetivamente. Os restantes novos residentes têm origem em França, Áustria, Dinamarca, Roménia, Polónia e Suécia.