Existem empresas na zona empresarial de Âncora em risco de se deslocalizarem porque querem ampliar as suas instalações mas a Câmara não apresenta qualquer solução para que isso possa acontecer.
Na gaveta desde 2017, o Plano de Pormenor da Areia, apresentado pelo executivo de Miguel Alves, que iria permitir o alargamento daquela zona industrial, não ata nem desata. Segundo Liliana Silva, vereadora da Coligação O Concelho em Primeiro (OCP), o referido plano não passou da discussão pública. Neste momento não se sabe onde está e porque não avançou.
O alerta foi deixado pela vereadora da oposição, Liliana Silva, na reunião do executivo de ontem à tarde, durante a qual aquela eleita chamou a atenção para a inexistência de um plano de pormenor que permita o crescimento daquela zona empresarial. Para além de não conseguir crescer, a zona industrial de Âncora está, segundo relatou a vereadora da oposição, votada ao abandono.
Relativamente ao Plano de Pormenor da Areia que permitiria a expansão da atual zona empresarial de Âncora, Liliana Silva lembra que desde 2017, o mesmo se encontra em discussão pública, não avançou nem se sabe onde está. Para a eleita isto demonstra uma “grande incompetência do executivo” e causa problemas graves às empresas que ali estão instaladas e querem crescer.
Esta “inércia” está, segundo Liliana Silva, a obrigar à deslocalização de uma das maiores empresas do concelho de Caminha para concelhos vizinhos “o que é de lamentar”. A OCP espera que a Câmara arranje uma solução porque estão em causa muitos postos de trabalho.
Para Liliana Silva deveria haver uma via verde para as empresas na câmara de Caminha mas o que se vê não é nada disso. “Só se vê problemas e mais problemas” pelo menos é esse o feedback dos empresários.
Para a oposição é urgente que a Câmara defina de uma vez por todas uma estratégia empresarial forte, sob pena de se estar a destruir no concelho de Caminha a criação de postos de trabalho.
Liliana Silva deixou ainda um apelo para que a Câmara contacte o empresário em causa e que tudo faça no sentido de não o deixar sair do concelho.
Oposição a alertar para a possível deslocalização de uma empresa que emprega mais de 20 pessoas no concelho de Caminha.