Algumas dezenas de pessoas participaram, esta tarde, na manifestação silenciosa promovida pela Associação de Pais de Vila Praia de Âncora (APEVA), um protesto contra a nova lei dos contratos de associação colocada em prática pelo actual Governo, que pode levar ao encerramento da Ancorensis.
O protesto decorreu na Praça da República, onde está a decorrer a iniciativa “Vila Praia em Flor”, e todos, sem exceção, mostraram-se solidários com a instituição. Liliana Silva, da APEVA, diz que este “é um primeiro momento de força e de luta”
Já Liliana Ribeiro, diretora pedagógica, confessou estar indignada com a situação criada pela nova lei, mostrando-se muito preocupada com os alunos
Também a Associação de Estudantes da Ancorensis participou na iniciativa levada a cabo pela APEVA. O presidente, Ilídio Gonçalves, sublinhou que os alunos quiseram mostrar o seu descontentamento com a medida do Governo
Maria, aluna do 11º ano, considera uma “perfeita injustiça” mudar de escola quando já conhecem os professores e já têm um método de estudo aplicado
Fernando Lopes tem filho a estudar na Ancorensis e diz que a legislação tem obrigatoriamente que ser revista, porque o encerramento da instituição seria uma grande perda
A manifestação contou também com o presidente da Junta de Vila Praia de Âncora. Carlos Castro diz que vai esperar pela reunião do dia 5 de Maio no Ministério da Educação para tomar uma posição pública, mas promete lutar até ao fim pela Ancorensis
Na mesma linha, o Presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, referiu que a autarquia está a acompanhar a situação e a “tentar resolver os problemas que outros criaram”