A Câmara de Caminha vai atribuir um subsídio de 10 mil euros à Krisálida – Associação Cultural do Alto Minho. A decisão foi tomada pela maioria socialista na reunião de ontem do executivo. A atribuição destes 10 mil euros é justificada com um protocolo de desenvolvimento cultural a estabelecer entre a Câmara de Caminha e a Krisálida – Associação Cultural do Alto Minho.
Segundo avança fonte da Câmara, através deste protocolo, a a autarquia e a Krisálida pretendem prosseguir “objectivos estratégicos de cooperação cultural”. São eles: desenvolvimento do gosto pelo teatro; estimulação precoce das crianças e jovens para esta arte do espectáculo; formação e diversidade dos públicos e democratização de acesso à fruição teatral e afirmação nacional e internacional de Caminha enquanto centro criador e difusor de cultura.
A atribuição destes 10 mil euros a uma associação criada há apenas três meses e sobre a qual não é conhecida actividade mereceu as críticas e os votos contra dos três vereadores eleitos pelo PSD.
Em nota enviada à imprensa, a concelhia do PSD de Caminha reforçou os protestos dos vereadores daquele partido. À Rádio Caminha, a presidente daquela estrutura política, Liliana Silva, revelou as razões que levantam dúvidas aos autarcas sociais democratas.
A Krisálida, liderada por Carla da Assunção Silva Magalhães, tem sede em Caminha desde o mês de Outubro, mas ainda não é conhecida da população do concelho. Não é, sequer, encontrada qualquer página da associação na internet.
A líder do PSD considera o processo que levou ao protocolo com a Câmara “muito dúbio”.